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PARASITOSES INTESTINAIS, NO ÂMBITO DA SAÚDE DO HOMEM, NA COMUNIDADE DO PARQUE OSWALDO CRUZ, MANGUINHOS, RIO DE JANEIRO
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
Infecções Monoparasitárias
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
As parasitoses intestinais (PI) são doenças negligenciadas, cuja importância não comporta contestação. Em contraste, as políticas visando o seu enfrentamento não contemplam a abordagem da determinação social da saúde e não estimulam metodologias participativas que assegurem a construção de práticas envolvendo populações negligenciadas, especialmente aquelas no âmbito da Saúde do Homem. Realizar inquérito educacional e parasitológico sobre as PI e seus determinantes na comunidade do Parque Oswaldo Cruz, Manguinhos, Rio de Janeiro, no âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). Foi realizado estudo transversal, com observação participante e amostragem não aleatória por conveniência (n=96). O cadastro dos participantes foi realizado mediante o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram aplicados questionários socioeconômico e habitacional (QSH), e sobre conhecimentos, atitudes e práticas (CAP) dos moradores acerca das PI. O diagnóstico coproparasitológico foi realizado pelos métodos de Lutz (1919), Scheather (1923), Baermann & Moraes (1948) e Kato-Katz (1972). Foram realizadas análises colimétrica e microbiológica de amostras de água domiciliar. Os dados foram plotados em planilhas do MS-Access e analisados através do Software Epi-Info 7.2. O QSH revelou que os participantes possuíam nível médio completo (41,7%), renda familiar mensal de 2-4 salários mínimos (52,1%) e ocupação profissional (91,7%). No CAP, relataram que “os alimentos contaminados” são as principais fontes de infecção (28,7%) e como principal medida de prevenção “lavar as mãos” (54,5%), porém 61,2% desconhecem a sintomatologia. A prevalência geral foi 40,7% (33/81) e 54,6% (18/33) destas por infecções monoparasitárias. Os parasitas mais frequentes foram Endolimax nana (57,6% 19/33 p= 0,01) e Ascaris lumbricoides (15,2% 5/34 p= 0,00). Cerca de 20% das amostras de água domiciliar estavam insatisfatórias, conforme os padrões de potabilidade (MS/Portaria 2914/11). Os moradores possuem algum conhecimento sobre o tema, porém não o articulam com as práticas cotidianas, o que possivelmente promove a manutenção da transmissão das PI, cuja prevalência vem sendo subestimada. A dinamização das práticas de educação em saúde articulando saberes popular e acadêmico poderia ser contemplada na PNAISH, contribuindo para a efetividade das Redes Locais de Atenção à Saúde.
Palavras-chave
Parasitoses IntestinaisPolítica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem
Infecções Monoparasitárias
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