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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38588
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Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarColeções
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PORTADORES DE HTLV ATENDIDOS EM INSTITUTO DE REFERÊNCIA EM DOENÇAS INFECCIOSAS
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Laboratório de Educação Profissional em Informações e Registros em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa Clínica em Neuroinfecções. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Sem afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Pesquisa Clínica em Neuroinfecções. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Sem afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Identificados na década de 1980, o HTLV-I e II são retrovírus cuja transmissão se dá pelas vias sexual, hematogênica e vertical. Estimativas mundiais apontam que o Brasil possui o maior número absoluto de indivíduos infectados, com prevalências variando de 750 mil a 2,5 milhões. Ausência de estudo de base populacional e a falta de dados oficiais contribuem para a invisibilidade sanitária e social do HTLV. O objetivo da pesquisa foi conhecer o perfil epidemiológico de pessoas afetadas pelo HTLV atendidas em instituto de referência em doenças infecciosas. Trata-se de estudo epidemiológico descritivo a partir da análise de prontuário eletrônico. Foram selecionados prontuários referentes à coorte de pesquisa HTLV, CID Z22.6 e G04.1. O número de pacientes registrados foi de 1301 indivíduos e, deste total, 324 foram atendimentos eventuais ou não foi feita abertura de prontuário e 977 possuíam prontuário eletrônico. Dos 977 prontuários abertos, 108 prontuários foram posteriormente identificados como sendo de indivíduos já falecidos, 391 foram considerados inativos e 478 encontravam-se ativos. Destes foram analisadas variáveis sociodemográficas e nosológicas. Do total de indivíduos em acompanhamento, a maioria são mulheres (58%), acima de 60 anos (51%), 46% são brancos e 52% pardos e negros e 48% possuem escolaridade até o ensino fundamental. Cinquenta e seis por cento são moradores da cidade do Rio de Janeiro, embora muitos residam na Baixada Fluminense (26%), São Gonçalo ou Niterói (8%). Em relação à situação familiar, 70% vivem com o cônjuge ou familiar. Dentre as morbidades identificadas, a maioria está inserida nos capítulos I, VI, V, IV e XIII da CID 10, representando aproximadamente 75% dos diagnósticos. Observaram-se 40% de registros inativos – 391 pacientes sem comparecimento há dois anos ou mais, o que pode caracterizar abandono. Foram verificados problemas em relação à qualidade do registro de variáveis importantes como ocupação e religião e a ausência de variáveis de interesse como local de trabalho, vínculo empregatício e previdenciário, uso de preservativo, de drogas, dentre outras. Há um número significativo de usuários sem seguimento. Novos estudos deverão ser implementados para ampliar e aprofundar o conhecimento sobre o perfil dos usuários e os motivos do abandono.
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