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JOVENS MULHERES VIVENDO COM HIV/AIDS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA DAS QUESTÕES SOBRE SAÚDE REPRODUTIVA NO BRASIL
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Este trabalho é fruto de revisão bibliográfica de uma pesquisa de doutorado em curso no Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente do Instituto Fernandes Figueira/ Fiocruz (IFF/FIOCRUZ). Pretendemos discutir o fenômeno da reprodução entre jovens mulheres que vivem com HIV. A comunicação pretende revisar produções acadêmicas para analisar as questões sobre saúde reprodutiva de jovens mulheres que vivem com HIV/Aids no cenário brasileiro. O levantamento foi realizado na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), na base de dados Scielo, Banco de Teses e Dissertações da CAPES e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Identificamos artigos, dissertações ou teses que apresentavam os termos “HIV/Aids, reprodução e jovens ou juventude ou mulheres” no campo “todos os itens”, ou seja, no título, assunto e resumo. Para discutir a temática, dialogamos com a literatura sobre reprodução de juventude e de mulheres que vivem com HIV/Aids. Fatores culturais, experiências individuais e informações acerca de reprodução interferem nas decisões reprodutivas de jovens mulheres que vivem com HIV/Aids. A literatura evidencia que as jovens não recebem informações suficientes sobre planejamento familiar e também não são orientadas sobre as possibilidades reprodutivas existentes para que elas façam escolhas conscientes. Há grande silêncio das políticas públicas brasileiras sobre a reprodução de mulheres que vivem com HIV/Aids e as jovens enfrentam o estigma do HIV/Aids quando cogitam a possibilidade de serem mães. As mulheres que vivem com HIV ainda enfrentam os mesmos desafios relacionados a saúde reprodutiva desde o início da epidemia. Elas lidam com o estigma e o silêncio das políticas públicas acerca da reprodução de pessoas que vivem com HIV/Aids e, quando essas mulheres são jovens, o controle sobre seus corpos e decisões reprodutivas são intensificados.
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