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Tipo de documento
Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
03 Saúde e Bem-EstarColeções
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A FINANCEIRIZAÇÃO DAS POLÍTICAS SOCIAIS E DA SAÚDE NO BRASIL DO SÉCULO XXI: ELEMENTOS PARA UMA APROXIMAÇÃO INICIAL
Autor(es)
Afiliação
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Grupo de Pesquisa e Documentação sobre o Empresariamento da Saúde Henry Jouval Jr. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Grupo de Pesquisa e Documentação sobre o Empresariamento da Saúde Henry Jouval Jr. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Grupo de Pesquisa e Documentação sobre o Empresariamento da Saúde Henry Jouval Jr. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Grupo de Pesquisa e Documentação sobre o Empresariamento da Saúde Henry Jouval Jr. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Grupo de Pesquisa e Documentação sobre o Empresariamento da Saúde Henry Jouval Jr. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Grupo de Pesquisa e Documentação sobre o Empresariamento da Saúde Henry Jouval Jr. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Instituto de Estudos em Saúde Coletiva. Grupo de Pesquisa e Documentação sobre o Empresariamento da Saúde Henry Jouval Jr. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
A financeirização destacou-se como tema nos países centrais a partir dos anos 2000 quando evidências empíricas passaram a validar conceitos e desenvolvimentos teóricos elaborados previamente no campo da Economia. Há abordagens que partem de modelos causais multidirecionais, admitindo a influência recíproca entre ações institucionais de governos, empresas e demais agentes econômicos e sociais. Cotejar a literatura sobre financeirização e compreender sua expressão no debate sobre as políticas sociais brasileiras, especialmente na saúde, entendendo a dominância financeira como novo modo de ser do regime global de produção de riqueza. Seleção de trabalhos que visa reconstituir, ainda que de forma não exaustiva, a trajetória de construção do pensamento recente sobre financeirização a partir de uma moldura mais abrangente na economia em direção à sua expressão nas políticas sociais e na assistência à saúde em particular. Ao final, considerando o conjunto do material reunido e as evidências mais diretas de expressão da financeirização em espaços importantes da assistência à saúde no Brasil, são feitas considerações sobre novas possibilidades de abordagem para a investigação desse tema. Nas análises de políticas de saúde as categorias social, privado e público são indissociáveis e incidem sobre uma extensa interface de fenômenos de articulação público/privada onde as ações institucionais de governos determinam e são determinadas por agentes particulares com consequências visíveis sobre bens de relevância pública como a saúde de indivíduos e populações. Na assistência à saúde no Brasil, além dos tradicionais grupos econômicos da indústria farmacêutica, de insumos e equipamentos, o setor de serviços hospitalares e de intermediação comercial de serviços assistenciais em geral têm se destacado como vetores de difusão da dominância financeira sobre o setor. A discussão sobre financeirização na Saúde Coletiva é incipiente. Deve-se aprofundar as pesquisas empíricas e teórica, com vistas a estabelecer nexos entre financeirização e avanço da lucratividade das empresas prestadoras ou intermediadoras da assistência, produtoras de medicamentos ou formadoras de trabalhadores, investigando aquisições, fusões, abertura de capital, articulação com bancos e fundos de investimentos e articulações políticas.
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