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ALTA COMPLEXIDADE NO BRASIL, O QUE MUDOU ENTRE 2000 E 2015 NA ATENÇÃO ONCOLÓGICA E NA CIRURGIA CARDIOVASCULAR?
Sistema Único de Saúde
SUS
Desigualdades regionais
Oncologia
Cirurgia cardiovascular
Padrões de deslocamento
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidencia. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidencia. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidencia. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidencia. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
O Brasil passou por grandes alterações na oferta de serviços de saúde, especialmente nas últimas décadas. Não obstante, a configuração territorial do Sistema Único de Saúde expressa e reproduz desigualdades regionais, mantendo-se seletiva e concentrada em alguns grandes centros, exigindo grandes deslocamentos para o atendimento, em especial aquele relacionado à alta complexidade. Analisar a evolução do uso dos serviços de alta complexidade em oncologia e cirurgia cardiovascular e os padrões de deslocamento nos anos 2000 e 2015 considerando a política de regionalização. Estudo ecológico dos atendimentos na alta complexidade na rede do SUS, investigando dados do Sub-Sistema de Informações Hospitalares em todo o Brasil nos anos de 2000 e 2015. As redes de atenção em oncologia e cirurgia cardiovascular foram investigadas com base no fluxo dominante (o maior fluxo de saída das pessoas atendidas), e nas distâncias percorridas em busca do atendimento. Para avaliar o grau de similaridade dos padrões de deslocamentos nas UFs em relação ao padrão nacional, utilizou-se o Quociente Locacional, que compara "duas estruturas setoriais-espaciais". Utilizaram-se os programas de domínio público R, TabWin e TerraView. Foram analisadas as internações classificadas como "cirurgia cardiovascular", que, em 2000, foram 19.809 e, em 2015, 37.949; e as internações de pacientes com idade entre 60 a 79 anos com diagnóstico de neoplasia maligna, 78.706 em 2000, e 224.740 em 2015. Entre 2000 e 2015 registrou-se grande ampliação do acesso com aumento dos municípios e pacientes no atendimento. O padrão de deslocamentos não sofreu alterações expressivas. Aumentou o número de municípios cujos residentes foram internados. Apesar da ampliação da cobertura na região Norte e partes do Nordeste, os que ali residem tiveram que vencer distâncias longas. Destaca-se a redução das distâncias percorridas nas regiões Sul e Sudeste. Houve claros avanços na regionalização do acesso à atenção oncológica e às intervenções cirúrgicas cardiovasculares no período analisado. Nas regiões de maior nível socioeconômico, a oferta dos serviços está presente também em centros regionais; nas demais, as capitais são o grande polo de atendimento. A ampliação da cobertura facilitou o acesso dos pacientes, o que é evidenciado pelo maior número de internações e menores distâncias percorridas.
Palavras-chave
Serviços de saúdeSistema Único de Saúde
SUS
Desigualdades regionais
Oncologia
Cirurgia cardiovascular
Padrões de deslocamento
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