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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38463
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Papers presented at eventsCopyright
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Sustainable Development Goals
16 Paz, Justiça e Instituições EficazesCollections
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#ACULPANÃOÉDOMACACO: ATORES, VOZES E SENTIDOS DA CAMPANHA EM DEFESA DOS MACACOS NO FACEBOOK, NO CONTEXTO DA FEBRE AMARELA EM 2018
Febre amarela
Transmissores
Mosquitos silvestres
Combate a violência
Macacos
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Um dos temas que chamou atenção tanto no campo da saúde quanto nos meios de comunicação no início de 2018 foi a febre amarela. A doença, que tem como transmissores mosquitos silvestres, atinge primeiro os macacos, muitas vezes de forma letal. Além das mortes pela doença, foram encontradas centenas de macacos vítimas de maus-tratos, o que gerou uma campanha nas redes sociais em defesa dos primatas. Este trabalho integra uma pesquisa mais ampla sobre a dimensão comunicacional da febre amarela e objetivou circunscrever atores, vozes e sentidos possíveis nos textos da campanha de combate a violência contra os macacos. A pesquisa situa-se no Observatório Saúde nas Mídias, que monitora, analisa e circula pesquisas sobre sentidos da saúde nas diversas mídias. Partimos do pressuposto que todo discurso é uma prática social, sendo a palavra arena de embates ideológicos e de visões de mundo e que pela comunicação se disputa a construção da realidade, através dos modos de falar, argumentar e produzir evidências de verdade. Buscando-se uma aproximação à questão da adequação do aparato comunicacional às necessidades de informação da população, foram monitoradas as publicações na rede social Facebook da campanha #ACulpaNãoÉDoMacaco, tendo a própria hashtag como ferramenta de busca, durante o mês de janeiro de 2018. A campanha começa ainda em 2017, mas toma proporções maiores em 2018, gerando eco em variadas instituições governamentais, figuras públicas e organizações em defesa dos animais e do meio ambiente, além da população em geral. Foram identificados quatro enfoques discursivos nas postagens: penal, epidemiológico, ambientalista e moral. Entre os recursos argumentativos, os mais comuns foram o humor, o risco e o apelo à sensibilidade. Já na análise sobre as razões do ato de violência, foram denunciadas a desinformação e a ignorância. As duas primeiras categorias tinham variações de acordo com os atores, mas a terceira foi comum, além de não haver discurso antagônico. A pluralidade de discursos concorrentes constroem sentidos múltiplos e demonstra o engajamento da sociedade no tema, favorecido pelas redes sociais. Constata-se que o Facebook foi espaço da defesa dos macacos, nada havendo que sugerisse o contrário. Os discursos antagônicos, neste caso, circulam por outras vias, o que é uma indicação para os responsáveis pela comunicação no campo da saúde.
Keywords in Portuguese
Dimensão comunicacionalFebre amarela
Transmissores
Mosquitos silvestres
Combate a violência
Macacos
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