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Objetivos de Desarrollo Sostenible
02 Fome zero e agricultura sustentável06 Água potável e saneamento
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POLUIÇÃO DA ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS E DA CHUVA POR AGROTÓXICOS EM MUNICÍPIOS DA BACIA DO RIO JURUENA, MATO GROSSO, BRASIL
Agrotóxicos
Contaminação direta
Contaminação indireta
Ecossistemas hídrico e atmosférico
Agravos à saúde
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.
Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.
Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, MT, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Os municípios de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio - Mato Grosso, destacam-se pela alta produção agrícola (soja, milho) e pelo uso constante de agrotóxicos. Os agrotóxicos, ao serem pulverizados, não atingem apenas as “pragas”, atingem o produto agrícola, o solo, o ar, etc., contaminando direta e indiretamente os trabalhadores e a população, ocasionando doenças e agravos à saúde. Analisar a dispersão dos agrotóxicos nos ecossistemas hídrico e atmosférico relacionada às principais culturas agrícolas e a quantidade de agrotóxicos utilizados nos munícipios de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio, Mato Grosso, Brasil. Foram realizadas, entre maio de 2015 e fevereiro de 2016, coletas de água de poços artesianos e chuva em 6 escolas de áreas urbanas e rurais dos municípios em estudo. As coletas foram realizadas de forma participativa com professores e estudantes das escolas. As amostras dos poços foram coletadas no intervalo de 3 meses. As amostras de chuva foram coletadas a cada 3 semanas, utilizando coletores (funil ligado a uma garrafa) instalados nas escolas. Os resíduos de agrotóxicos nas amostras foram analisados e identificados pelo método de extração em fase sólida C-18 e cromatografia CG-EM. A quantidade de agrotóxicos pulverizados na região foi estimada, a partir das culturas e hectares plantados. Em 2015, estima-se que foram pulverizados 25 milhões de litros de agrotóxicos nos municípios em estudo. Nas amostras de águas dos poços foram detectados resíduos dos herbicidas atrazina (0,12 µg/L a 0,28 µg/L) e metolacloro (0,34 µg/L a 0,63 µg/L) em quatro poços, dos seis analisados. Nas amostras de chuva, 55% apresentaram resíduos de pelo menos um tipo de agrotóxico. Os agrotóxicos detectados nestas amostras foram metolacloro (maior frequência de detecção – 86%), atrazina, trifluralina, malationa e metribuzim. A quantidade de amostras de chuva com agrotóxicos detectados aumentou nos meses de coleta de maior intensidade de chuvas e maior intensidade de pulverização de agrotóxicos. Os resultados evidenciam que os ecossistemas hídrico e atmosférico estão sendo impactados pelo processo de intensa pulverização de agrotóxicos na agricultura adotado na região, que polui águas subterrâneas potáveis e a chuva, tornando-as vias de contaminação para outros ecossistemas, trabalhadores(as) e a população. O cenário encontrado é de extrema relevância para a atenção e atuação da Vigilância em Saúde.
Palabras clave en portugues
Produção agrícolaAgrotóxicos
Contaminação direta
Contaminação indireta
Ecossistemas hídrico e atmosférico
Agravos à saúde
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