Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38241
Tipo de documento
Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
Acesso aberto
Coleções
Metadata
Mostrar registro completo
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS NA INFÂNCIA E RIGIDEZ ARTERIAL NA VIDA ADULTA SEGUNDO RAÇA/COR. ESTUDO LONGITUDINAL DE SAÚDE DO ADULTO (ELSA-BRASIL)
Infância
Risco cardiovascular
Rigidez arterial
Marcador subclínico
Autor(es)
Afiliação
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Resumo
Desvantagens socioeconômicas na infância estão associadas a maior risco cardiovascular (DCV) na vida adulta. Da mesma forma, indivíduos de cor preta apresentam piores marcadores de DCV. Entretanto, pouco se sabe sobre o efeito dessas duas desvantagens na rigidez arterial, importante marcador subclínico de risco cardiovascular (DCV). Investigar se a exposição à desvantagem social na infância está associada a maior rigidez arterial na vida adulta segundo raça/cor. Participaram 13.055 indivíduos da linha de base (2008-2010) do ELSA-Brasil, com idade entre 34 a 75 anos, sem diagnóstico de DCV. A rigidez arterial foi medida pela velocidade de onda de pulso carótida-femoral (VOPcf) em m/s; a condição socioeconômica na infância pela escolaridade materna e peso ao nascer, e a raça/cor foi autorrelatada. Covariáveis consideradas foram: idade, sexo, escolaridade do participante, atividade física, tabagismo, peso, altura, pressão arterial média, frequência cardíaca, diabetes e uso de medicamentos anti-hipertensivos. A escolaridade materna foi associada a VOP na vida adulta em todos os subgrupos de raça/cor no modelo minimamente ajustado. Entretanto, apenas nos indivíduos pretos, a menor escolaridade materna manteve-se associada a maior VOP na vida adulta independente da escolaridade atual e de variáveis comportamentais e clínicas. Em pretos, os filhos de mulheres que nunca frequentaram a escola apresentaram um aumento de 0,39m/s (IC95%:0.10;0.59) na média da VOP em relação aos indivíduos de mães que tinham o segundo grau completo ou mais. Baixo peso ao nascer foi independentemente associado a menor VOP apenas em pretos (β: - 0.26; IC95%: - 0.49;- 0.03). Nossos resultados sugerem que a exposição à desvantagem socioeconômica na infância, aferida pela escolaridade materna, foi associada a maior rigidez arterial apenas entre pretos, o que é consistente com a carga desproporcional de morbimortalidade por doenças cardiovasculares nesse grupo. Já o baixo peso ao nascer foi associado a menor rigidez arterial somente entre pretos, indicando, provavelmente, um viés de sobrevida.
Palavras-chave
Desvantagens socioeconômicasInfância
Risco cardiovascular
Rigidez arterial
Marcador subclínico
Compartilhar