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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38164
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Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
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ANÁLISE DO RISCO DE INFECÇÃO HIV EM HOMENS QUE FAZEM SEXO COM HOMENS (HSH) QUE PARTICIPARAM DO PROJETO A HORA É AGORA EM CURITIBA/PR, BRASIL
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Prefeitura de Curitiba. Secretaria Municipal de Saúde. Curitiba, PR, Brasil.
Universidade Federal do Paraná. Complexo Hospital de Clínicas. Unidade de Vigilância em Saúde. Curitiba, PR, Brasil.
Sem afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Prefeitura de Curitiba. Secretaria Municipal de Saúde. Curitiba, PR, Brasil.
Universidade Federal do Paraná. Complexo Hospital de Clínicas. Unidade de Vigilância em Saúde. Curitiba, PR, Brasil.
Sem afiliação
Resumo
Apesar dos avanços na resposta do Brasil à epidemia de HIV, nos últimos anos houve aumento da prevalência em homens que fazem sexo com homens (HSH). Respondendo a necessidade de ampliação do acesso a testagem e tratamento para homens gays e HSH jovens, em 2015 iniciou-se em Curitiba o projeto “A Hora é Agora”, com testagem rápida HIV em quatro unidades de fácil acesso em horários diferenciados. Analisar as caraterísticas sociodemográficas, comportamentais e de práticas sexuais para infecção HIV em HSH que realizaram testagem nas unidades do projeto A Hora é Agora em Curitiba no período de março de 2015 a setembro de 2017. A coleta de dados foi por meio de questionário estruturado aplicado por um entrevistador treinado nas quatro unidades de testagem do projeto: duas unidades móveis (trailer e Consultório na Rua), Organização Não Governamental (ONG) e Centro de Orientação e Aconselhamento (COA). Também foi realizado teste rápido anti-HIV por punção digital. A população do estudo foram os HSH, definidos como os homens que declararam prática sexual com homens e mulheres ou somente com homens, e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Nas análises foram utilizadas estatísticas descritivas, teste qui-quadrado e modelo de regressão logística múltipla. Foram testados 3.423 HSH. A maioria era jovens, brancos e com superior incompleto ou mais. Apenas 14% relatou Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e 77% já realizaram o teste HIV anteriormente à pesquisa. O uso do preservativo foi baixo em 67% das relações sexuais. A prevalência HIV nessa população HSH foi 13%. As variáveis associadas à infecção HIV na análise bivariada foram: escolaridade, orientação e prática sexual, uso do preservativo, IST, local do teste e como conheceu o serviço de testagem. Ao final o modelo de regressão logística múltipla mostrou associação com HIV nas variáveis idade, raça/cor, local do teste, orientação sexual, uso de preservativo, IST e teste HIV anterior. A prevalência HIV foi elevada nessa população HSH (12%). O modelo final de regressão apresentou associação significativa com resultado HIV e as variáveis de raça/cor, local de realização do teste, uso de preservativo e IST e demonstram que a infecção HIV permanece como desafio. Dessa forma, os resultados evidenciam a importância dessas estratégias alternativas para garantia do acesso precoce dos HSH à testagem e tratamento do HIV.
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