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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38093
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DESEQUILÍBRIO ESFORÇO-RECOMPENSA NO TRABALHO E NÍVEIS GLICÊMICOS: RESULTADOS DO ESTUDO LONGITUDINAL DE SAÚDE DO ADULTO (ELSA-BRASIL)
Excesso de esforço
Efeitos deletérios
Estresse
Ambiente laboral
Doenças cardiovasculares
Diabetes mellitus
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
O modelo desequilíbrio esforço-recompensa têm sido propostos para avaliar os efeitos deletérios do estresse no ambiente laboral. O excesso de esforço às demandas impostas pelo trabalho e as baixas recompensas percebidas ao esforço dedicado provocam reações ao estresse que, em longo prazo, podem trazer graves consequências à saúde como, por exemplo, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus. Avaliar a associação entre o estresse psicossocial no trabalho, pelo modelo desequilíbrio esforço-recompensa, e alterações nos níveis glicêmicos em participantes ativos do estudo ELSA-Brasil. O Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto (ELSA - Brasil) é um estudo longitudinal multicêntrico. Neste corte transversal foram selecionados 10.665 trabalhadores ativos na primeira visita de acompanhamento. O estresse no trabalho foi avaliado através da versão brasileira do modelo desequilíbrio esforço-recompensa. Os níveis de glicemia foram avaliados através da hemoglobina glicada (HbA1c). Foram calculados odds ratio (OR) com os respectivos 95% dos intervalos de confiança (IC) e interações multiplicativas para escolaridade e excesso de comprometimento. O estudo foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Para mulheres com excesso de comprometimento, o alto esforço está associado à glicemia alterada (OR 1,72, IC 95% 1,09-2,72), a baixa recompensa está associada à glicemia intermediária (OR 1,48, IC 95% 1,15-1,9) e alterada (OR 1,78, IC 95% 1,03-3,08) e o desequilíbrio esforço-recompensa no trabalho mostrou-se associado a níveis glicêmicos intermediários (OR 1,28, IC 95% 1,04-1,57) e alterados (OR 2,54, IC 95% 1,42-4,54). Entre os homens, não foram encontradas associações significativas para nenhum dos componentes do modelo. A relação entre o estresse psicossocial no trabalho e alterações nos níveis de glicemia se destaca como um fator determinante para hiperglicemia apenas entre as mulheres; confirmando que as relações de gênero ocasionados por mudanças nas estruturas familiares e crescente participação das mulheres no mercado em uma jornada dupla de trabalho desempenham um papel determinante para o estresse psicossocial no trabalho.
Palavras-chave
Modelo desequilíbrio esforço-recompensaExcesso de esforço
Efeitos deletérios
Estresse
Ambiente laboral
Doenças cardiovasculares
Diabetes mellitus
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