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INFLUÊNCIA DA IDADE, PERÍODO E COORTE NAS TENDÊNCIAS DE INCAPACIDADE EM IDOSOS COMUNITÁRIOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ESCOLARIDADE
Afiliação
Universidade Federal de Alfenas. Alfenas, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Engermagem. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Engermagem. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Resumo
O nível de escolaridade de idosos está relacionado com a forma como eles desenvolvem incapacidade ao longo do envelhecimento. Esta tendência pode ser influenciada pelos efeitos de idade, relacionada aos processos biológicos do envelhecimento; período, relacionado ao momento do estudo vivenciado por todos os idosos; e coorte, que representa as experiências destes indivíduos ao longo da vida. Avaliar as diferenças existentes entre as tendências de mudança na prevalência de incapacidade em função da idade, período e coorte, em grupos de idosos com maior e menor escolaridade. Foram avaliados idosos da coorte de Bambuí, estudo com acompanhamento anual por 15 anos. Os idosos com até 3 anos de estudo foram considerados “baixa escolaridade” e com 4 ou mais, “alta escolaridade”. A incapacidade foi identificada pelo relato do idoso de “muita dificuldade” ou “não consegue” para a realização de Atividades Básicas e Instrumentais de Vida Diária (ABVD/AIVD). Idade e período foram agrupados a cada 3 anos, e as coortes a cada 5 anos. Os efeitos lineares de idade, e não-lineares de período e coorte na prevalência de incapacidade foram mensurados por modelo de regressão de Poisson, para cada grupo de escolaridade, e também analisada a diferença entre os grupos. A prevalência de incapacidade para ABVD e AIVD aumentou nos 9 primeiros anos, e decaiu no final, mas somente para as AIVD atingiu níveis inferiores aos iniciais, para alta e baixa escolaridade. O efeito de período foi significativo. Para ABVD e AIVD, os padrões de redução da prevalência nos períodos mais recentes foram semelhantes, relacionados ao período, tanto para baixa quanto para alta escolaridade. A avaliação das tendências da prevalência de incapacidade permite traçar estratégias mais eficazes para cada grupo, em busca da preservação da capacidade funcional.
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