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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/36448
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DisertaciónDerechos de autor
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Objetivos de Desarrollo Sostenible
03 Saúde e Bem-EstarColecciones
Metadatos
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CONSUMO DE INSULINA HUMANA NO BRASIL: UMA ANÁLISE MULTIVARIADA
Diabetes Mellitus
Assistência Farmacêutica
Oferta de Serviços Médicos
Sistema Único de Saúde
Diabetes Mellitus
Pharmaceutical Assistance
Offer Medical Services
Unified Health System
Assistência Farmacêutica
Política Nacional de Medicamentos
Sistema Único de Saúde
Acesso aos Serviços de Saúde
Desigualdades em Saúde
Insulina Regular Humana
Insulina Isófana
Botega, Alvimar | Fecha del documento:
2013
Titulo alternativo
Consumption of human insulin in Brazil: a multivariate analysisAutor
Director
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre o consumo das insulinas humana NPH
e Regular (R) disponibilizadas pelo Ministério da Saúde ao Sistema Único de Saúde (SUS) e
o acesso ao cuidado em saúde na atenção primária e secundária no Brasil. Tratou-se de estudo
transversal, analítico, baseado em dados disponíveis em fontes secundárias, tanto de acesso
público quanto de acesso restrito. Tomando-se como variável dependente o número de frascos
de insulina NPH e o de insulina R fornecidos pelo Ministério da Saúde em 2011 às diferentes
Unidades da Federação (UF), buscou-se avaliar a associação de um conjunto de variáveis
selecionadas com o consumo desses medicamentos na rede pública de saúde, na tentativa de
identificar quais dessas variáveis melhor explicam a grande desigualdade de consumo deste
medicamento nas diversas UF. Constatou-se que em 2011 o SUS respondeu por 89 e 88%,
respectivamente, do montante desses medicamentos consumidos no país e sua oferta contínua
na rede pública assume a característica de acesso potencial, possibilitando o acesso a milhares
de pacientes que dependem desses medicamentos para sua sobrevida e melhoria da qualidade
de vida. O consumo, entretanto, tanto nas grandes regiões como nas diferentes UF, mostrou-se
bastante desigual, refletindo outras desigualdades existentes no país, principalmente aquelas
relacionadas à distribuição da oferta de serviços e dos profissionais da medicina em geral, e
em especial, dos médicos endocrinologistas e metabologistas. O Distrito Federal (DF),
juntamente com os estados das regiões Sul e Sudeste, exceto o Rio de Janeiro, se constituem
nos maiores consumidores de insulina NPH, por paciente, disponibilizadas pelo SUS. De
forma semelhante, o DF e os estados do Sul e Sudeste, também aparecem como os maiores
consumidores de insulina R fornecidas pela rede publica/portador de DM, excetuando-se o
Rio Grande do Sul, e acrescentando-se também nesse grupo, os estados do Acre e Roraima.
Por meio do estudo estatístico constatou-se que a desigualdade no consumo desses
medicamentos na rede pública no país é mais influenciada pela presença geral de médicos (r =
0,7980) e de endocrinologistas (r = 0,7652) do que pela prevalência da doença (r = 0,3596) ou
pela cobertura da estratégia saúde da família (r = -0,3062). O Rio de Janeiro apresentou perfil
bastante diferenciado dos demais estados, com grande concentração de médicos e de
endocrinologistas, porém com um dos menores consumo de insulina NPH/paciente na rede
pública, e o maior consumo desse medicamento no mercado privado, no ano estudado. A
pesquisa levantou que várias ações vêm sendo implantadas e outras implementadas pelo
governo brasileiro para melhoria da oferta do cuidado público ao paciente portador de DM e
para a redução dos fatores de risco da doença, mas também aponta que além da necessidade
de melhorar a distribuição dos médicos e endocrinologistas no território nacional, também se
faz necessária a implementação de políticas públicas direcionadas aos profissionais da atenção
básica, que contribuam para a melhor insulinização dos pacientes com diagnóstico de
Diabetes Mellitus.
Resumen en ingles
This study aimed to analyze the relationship between the consumption of human insulin -
NPH and Regular (R) - provided by the Ministry of Health to the Unified Health System and
the access to health care in primary and secondary care in Brazil. This was a transversal
analytical study, based on secondary sources data available, both in public and restricted
access. Taking as a dependent variable, the number of vials of NPH insulin and R insulin
provided by the Ministry of Health in 2011 for the different units of the Federation (UF), it
was aimed to evaluate the association of a set of variables selected with the use of these
medicines in public health, attempting to identify which of these variables best explain the
great inequality of consumption of this substance in different states. It was found that in 2011
the Unified Health System accounted for 89 and 88%, respectively, the amount of these
medicines consumed in the country and its availability to the public has the characteristic of
potential access, providing access to thousands of patients who rely on these medicines
to survive and/or improve their quality of life. Consumption, however, both in large regions
such as the different states, was quite uneven, reflecting other inequalities in the country,
especially those related to the distribution of the supply of services and the physicians in
general, and in particular the endocrinologists and metabolism specialists. The Distrito
Federal (DF), along with the states of the South and Southeast regions, except Rio de Janeiro,
constitute the largest consumers of NPH insulin per patient provided by Unified Health
System. Similarly, the Distrito Federal and the states of the South and Southeast, also appear
as the largest consumers of R insulin provided by the public network/MD disease patients,
except for the state of Rio Grande do Sul, and also adding in this group, Acre and Roraima
states. Through statistical analysis it was found that inequality in consumption of these
medicines in the public sector of the country is more influenced by the physicians (r = 0.7980)
and endocrinologists (r = 0.7652) than the prevalence of the disease (r = 0.3596) or the
assistance of family health care (r = -0.3062). Rio de Janeiro's profile was very different from
the other states, with a large concentration of physicians and endocrinologists, but with a
lower consumption of NPH/patient in public sector, and greater consumption of this medicine
in the private market, in the year studied. The research has raised a number of actions that are
being implemented by the Brazilian government to improve the supply of public care to
patients with diabetes and to reduce the risk factors of the disease, but also points out that in
addition to the need to improve the distribution of physicians and endocrinologists in the
country, it is also necessary to implement public policies directed to the primary care
professionals, who can contribute to a better insulinization of patients with Diabetes Mellitus.
Palabras clave en portugues
Insulina Humana NPH e RegularDiabetes Mellitus
Assistência Farmacêutica
Oferta de Serviços Médicos
Sistema Único de Saúde
Palabras clave en ingles
Human Insulin NPH and RegularDiabetes Mellitus
Pharmaceutical Assistance
Offer Medical Services
Unified Health System
DeCS
Diabetes Mellitus Tipo 1Assistência Farmacêutica
Política Nacional de Medicamentos
Sistema Único de Saúde
Acesso aos Serviços de Saúde
Desigualdades em Saúde
Insulina Regular Humana
Insulina Isófana
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