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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/35684
Tipo de documento
TCCDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
06 Água potável e saneamentoColeções
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AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR OCRATOXINA A E AFLATOXINAS EM AMOSTRAS DE PIMENTA DO REINO COMERCIALIZADAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Sá, Eloiza Rodrigues Pimentel de | Data do documento:
2017
Autor(es)
Coorientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
A pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) é a especiaria mais consumida no mundo. Os maiores produtores são Índia, Vietnã, Indonésia, Malásia e Brasil. Conhecida popularmente como um condimento, a pimenta do reino é utilizada para acrescentar sabor aos alimentos, e, secundariamente, possui propriedades antioxidantes. Contudo, a pimenta do reino, frequentemente, tem apresentado contaminação por fungos durante o processo de secagem e armazenamento dos grãos. Esses fungos podem produzir metabólitos secundários, as micotoxinas, que compreendem um conjunto complexo de substâncias tóxicas capazes de induzir doenças agudas e crônicas em seres humanos e animais que tenham ingerido alimentos contaminados. Dentre as micotoxinas existentes, duas delas são encontradas na pimenta do reino: Aflatoxinas B1, B2, G1, G2, e Ocratoxina A. O objetivo deste estudo foi desenvolver e validar uma metodologia para determinação, quantificação e avaliação da contaminação de Aflatoxinas em pimenta do reino. O método analítico utilizado baseia-se na extração de micotoxinas utilizando coluna de imunoafinidade e para a determinação utilizou-se a cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência (CLAE/F) em fase reversa. Foram avaliados os seguintes parâmetros do método na validação: seletividade, linearidade, sensibilidade, precisão e recuperação. O resultado deste estudo mostrou que o método analítico validado é eficaz para a obtenção da concentração de aflatoxinas em amostras de pimenta do reino analisadas. Das 18 amostras analisadas 7 apresentaram contaminação por aflatoxinas, com nível entre 0,38 e 2,24 µg/kg. Com isso, espera-se que medidas mais rigorosas de prevenção e controle sejam providenciadas pela vigilância sanitária a fim de diminuir o risco de exposição a estas micotoxinas, e consequentemente, diminuir os riscos à saúde do consumidor.
Resumo em Inglês
Black pepper (Piper nigrum L.) is the most consumed spice in the world. The largest
producers are India, Vietnam, Indonesia, Malaysia and Brazil. Popularly known as a
condiment, the black pepper is used to increase and / or add flavor to food;
secondarily, has conservation purpose, due to its antioxidant properties. However,
black pepper has frequently been contaminated by fungi during the drying and
storage of the grains. These fungi may produce secondary metabolites, mycotoxins,
which comprise a complex set of toxic substances capable of inducing acute and
chronic diseases in humans and animals that have ingested contaminated food.
Among the existing mycotoxins, aflatoxins B1, B2, G1, G2, and Ochratoxin A are
able to contaminate black pepper. The objective this study was develop and validate
a method for the determination, quantification and evaluation of aflatoxin
contamination and in black pepper. The method is based on extraction of the
mycotoxins using immunoaffinity column and for the determination and quantification
was used the high-performance liquid chromatography with reverse phase
fluorescence detector (HPLC/F).
The following validation method parameters were evaluated: selectivity, linearity,
sensitivity, precision and recovery. The results of this study showed that the validated
analytical method is effective to obtain the aflatoxin concentration in the analyzed
pepper samples. Of the 18 samples analyzed, 7 presented aflatoxin contamination,
with a level between 0.38 and 2.24 μg / kg. It is expected that more stringent
prevention and control measures will be provided by health surveillance in order to
reduce the risk of exposure to these mycotoxins and consequently reduce the risks to
consumer health.
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