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AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO POSTURAL E DO DESEMPENHO MOTOR EM CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS DE IDADE NASCIDAS PREMATURAS: VISÃO FISIOTERAPÊUTICA
Lessa, Neusa Maria de Carvalho | Data do documento:
2006
Autor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa em Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Resumo
Os recentes avanços na neonatologia têm reduzido significativamente as taxas de morbidade e mortalidade de bebês de alto risco. Entretanto os bebês prematuros estão sob maior risco para déficits de desenvolvimento e condições de incapacidade do que os bebês nascidos a termo. Devido a esse risco, os terapeutas pediátricos têm-se envolvido cada vez mais na intervenção em unidades de terapia intensiva neonatais. Esses terapeutas defendem a detecção e a resolução precoce de déficits neuromotores para minimizar ou prevenir maiores deficiências que surjam como compensações para os distúrbios do movimento. O presente estudo teve como objetivo estimar a prevalência de alterações posturais e de desempenho motor entre crianças prematuras com idade entre 4 e 6 anos e 11 meses. Participaram deste estudo 72 crianças prematuras com idade gestacional inferior a 34 semanas sem seqüelas neuromotoras. Avaliamos 40 crianças a termo (grupo de referência) para fins de comparação. As crianças foram submetidas a uma avaliação postural com base na proposta de Kendall(Kendall, 1995).O exame realizado para avaliação das habilidades motoras seguiu o protocolo de Lefèvre (Lefèvre, 1977). O estudo revelou uma elevada prevalência de alteração postural tanto nos prematuros (86,1 por cento) quanto nos nascidos a termo (95,5 por cento), enquanto que em 15 por cento da amostra foi identificado um desempenho motor ineficaz nos prematuros e 5,0 por cento nos nascidos a termo. Houve diferença significativa entre a prevalência de desempenho motor ineficaz entre as crianças que haviam apresentado alterações transitórias de tonus no primeiro ano de vida, comparada àquelas crianças que não tiveram alterações transitórias de tônus. Não houve diferença significativa na prevalência de alterações posturais nem do desempenho motor quando comparadas ao grupo a termo.
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