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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/34781
BIOATIVIDADE DE DIFERENTES EXTRATOS DE FRUTOS VERDES DE CLUSIA LANCEOLATA C. E DE FOLHAS DE CLUSIA PARALICOLA G. NO DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE MUSCA DOMESTICA (LINNAEUS, 1758) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO
Ferreira, Vítor dos Santos Baía | Data do documento:
2015
Autor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Musca domestica é um díptero que apresenta uma séria ameaça à saúde pública e ambiental. Essa espécie transmite diversos patógenos, é causadora de miíases em humanos e animais além de causarem prejuízos econômicos. Uma alternativa a ser utilizada no controle populacional desses insetos seriam extratos de plantas, que são menos agressivos ao ambiente do que os inseticidas químicos e os extratos de plantas da família Clusiaceae apresentam uma considerável atividade biológica para serem considerados como substâncias com potencial inseticida. Clusia paralicola e Clusia lanceolata tiveram diversos compostos químicos bioativos identificados em seus extratos, que foram testados para análise de seus efeitos sobre o desenvolvimento pós-embrionário de M. domestica. O extrato em acetato de etila de frutos de C. paralicola (FCPAE) e o extrato metanólico de folhas de C. lanceolata (FCLM) reduziram consideravelmente a duração dos estágios larvais de desenvolvimento de M. domestica para 4,9 e 4,8 dias, respectivamente em comparação aos controles puro e DMSO, que tiveram duração de 5,6 e 5,5 dias, respectivamente. Nenhum extrato demonstrou ação inibidora de alimentação ou alterou significativamente a razão sexual. As concentrações mais elevadas de FCPAE e FCLM foram as que obtiveram a maior mortalidade corrigida, de 61,4 e 58%, respectivamente, caracterizando a ação inseticida desses compostos como satisfatória.
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