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- IFF - Teses de Doutorado [187]
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ENTRE O DESEJO E O MEDO DE VER O FILHO ADOLESCER: NARRATIVAS DE PAIS DE ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA MENTAL
Bastos, Olga Maria | Fecha del documento:
2005
Autor
Director
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Resumen en portugues
A adolescência é uma etapa do desenvolvimento humano marcada por modificações físicas e psicossociais, na qual a sexualidade assume relevância.Nos adolescentes com deficiência mental o período é pouco valorizado socialmente. Objetivo:Analisar as perspectivas dos pais de pessoas com deficiência mental sobre o adolescer e sobre as expressões da sexualidade de seus filhos. Metologia:Análise de narrativas obtidas através de entrevistas com responsáveis por adolescentes com deficiência mental.Os sujeitos foram recrutados entre aqueles que tinham seus filhos atendidos no Instituto Fernandes Figueira. Resultado: As narrativas permitiram a identificação de atitudes e comportamentos que fazem parte do imaginário do adolescer, assim como de suas reações diante das manifestações sexuais dos filhos. A aquisição de habilidades e competências que se traduzam em uma maior autonomia foi considerada como fundamental para caracterizar a adolescência e reconhecer o direito ao exercício da sexualidade.Mas, nas narrativas, percebe-se a ambivalência e reconhecer o direito ao exercício da sexualidade. Mas, nas narrativas, percebe-se a ambivalência em relação à concessão de uma maior liberdade aos filhos. Os pais muitas vezes expressam o desejo de que tenham uma maior independência, mas ao mesmo tempo têm atitudes que não a favorece. Eles oscilam entre o desejo e o medo de ver o filho crescer.Discussão: A adolescência pode ser uma etapa particularmente difícil para os adolescentes com deficiência mental e suas famílias, talvez pelos intensos cuidados que se mantêm e a falta de referências de como se conduzir.Observam-se contradições em relação à sexualidade, sendo que ora os adolescentes são vistos como "anjos", ora como "feras". Acreditamos que um maior espaço de discussão para os pais e para os adolescentes, a implementação de atividades que contribuam para uma maior autonomia, assim como o respeito à equidade, possibilitaria uma vivência mais satisfatória desta etapa do desenvolvimento.
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