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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28821
Type
TCCCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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UM OLHAR EMPÍRICO SOBRE A DÁDIVA: PERCEPÇÃO DO AUTOCUIDADO POR AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE SOBRE AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES
Lacerda, Lidiane Abreu de | Date Issued:
2013
Alternative title
An empirical look on gift: perception of self-care of community health workers on complementary and integrative practicesAuthor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
Tendo em vista a circularidade da dádiva, buscou-se analisar a percepção do autocuidado, como dádivas, pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), trabalhada durante oficinas com Práticas Integrativas e Complementares (PIC). Buscamos nos relatos dos ACS, durante as oficinas de autocuidado, os sentimentos de transferir algo que possui: doar e se doar, tomar consciência do corpo, percepção de si e do autocuidado ( DAR ). Bem como, a recepção, o acolhimento do novo, a abertura para vivenciar novos conhecimentos ( RECEBER ). E a intenção, a vontade, o desejo de compartilhar os novos conhecimentos ( RETRIBUIR ). A partir dos relatos foi possível identificar que os ACS chegaram às oficinas referindo sentimentos de sofrimento, cansaço e desmotivação em relação a si mesmos e ao trabalho. As percepções dos agentes revelaram que o uso das PIC como ferramenta para o autocuidado proporcionou sentimentos de relaxamento, de leveza e integração. As vivências narradas pelos ACS demonstraram que as ações humanas estavam mediadas pela dádiva e orientadas pelos três movimentos: dar-receber-retribuir. Os profissionais estavam dispostos a se doar, abrir para novos conhecimentos e manifestaram o desejo de repassar ao outro os conhecimentos adquiridos. Os resultados apontam que a dádiva se fez presente na fala dos ACS do estudo, o que torna evidente o potencial das PIC em estimular a dádiva.
Abstract
Given the circularity of the gift, we sought to analyze the perception of self-care, as gifts, by the Community Health Agents (CHA), during workshops worked with Integrative and Complementary Practices (ICP). We seek reports from ACS, during self-care workshops, feelings transfer of something that has: giving and giving, taking body awareness, self-perception and self-care ("GIVE"). As well as the reception, the host of the new openness to experience new knowledge ("GET"). And the intention, the will, the desire to share new knowledge ("RECOMPENSE"). From the reports, we found that the ACS arrived workshops referring to feelings of pain, fatigue and motivation in relation to themselves and to work. The perceptions of the agents revealed that the use of PIC as a tool for self-care provided feelings of relaxation, lightness and integration. The experiences narrated by the ACS demonstrated that human actions were mediated by the gift and guided by three movements: give-receive reciprocate. The professionals were willing to give, open to new knowledge and expressed a desire to pass on their knowledge to others. The results show that the gift was present in the speech of the ACS study, which makes clear the potential of the PIC to encourage gift.
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