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DELAYS IN ACCESS TO CARE FOR ABORTION-RELATED COMPLICATIONS: THE EXPERIENCE OF WOMEN IN NORTHEAST BRAZIL
Titulo alternativo
Atrasos no acesso ao tratamento das complicações relacionadas ao aborto: a experiência das mulheres no Nordeste brasileiroAutor
Afiliación
Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal do Maranhão. São Luís, MA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil
Universidade Federal do Maranhão. São Luís, MA, Brasil
London School of Hygiene and Tropical Medicine. Faculty of Epidemiology and Population Health. London, U.K
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal do Maranhão. São Luís, MA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil
Universidade Federal do Maranhão. São Luís, MA, Brasil
London School of Hygiene and Tropical Medicine. Faculty of Epidemiology and Population Health. London, U.K
Resumen en portugues
Cerca de 18 milhões de abortos são realizados por
ano em condições inseguras nos países de renda
baixa e média, associados a numerosas consequências
negativas para a saúde das mulheres. O tempo
despendido pelas mulheres com complicações até
chegar aos serviços onde possam receber os cuidados
adequados no período pós-aborto podem
influenciar o risco de morte e o grau das complicações
posteriores. Foram entrevistadas todas as
mulheres com 18 anos ou mais internadas devido
a complicações do aborto em hospitais públicos
em capitais estaduais do Nordeste brasileiro entre
agosto e dezembro de 2010, e os prontuários foram
analisados (N = 2.804). Quase todas as mulheres
(94%) se dirigiram diretamente a um serviço de
saúde, principalmente hospitais (76,6%), enquanto
as outras seguiram diversos itinerários em busca
de atendimento. Uma em cada quatro mulheres
percorreu três ou mais hospitais. As mulheres esperavam
uma média de dez horas antes de decidir
buscar atendimento. 29% relatavam dificuldades
no início da busca, inclusive desafios na organização
dos cuidados dos filhos, com acompanhantes
ou transporte (17%) e medo/estigma (11%). Uma
pequena minoria (0,4%) não se deu conta inicialmente
da necessidade de cuidados médicos. O
tempo mediano para chegar até o serviço de saúde
finalmente utilizado foi 36 horas. Mais de uma
em cada quatro mulheres relatava dificuldades em
conseguir internação hospitalar, inclusive tempo
de espera prolongado (15%), atendimento apenas
depois que todas as mulheres grávidas estivessem
sido atendidas (8,9%) e espera por um leito (7,4%).
Quase todas as mulheres (90%) chegavam em boas
condições, mas aquelas sujeitas a esperas mais prolongadas
mostraram maior probabilidade de complicações
(tanto leves quanto graves). No Brasil,
onde o acesso ao aborto induzido é restrito, as mulheres
enfrentam muitas dificuldades para receber
cuidados pós-aborto, o que contribui aos atrasos e
impacta a gravidade das complicações pós-aborto.
Resumen en ingles
Around 18 million unsafe abortions occur in low and middle-income countries and are associated with numerous adverse consequences to women's health. The time taken by women with complications to reach facilities where they can receive appropriate post-abortion care can influence the risk of death and the extent of further complications. All women aged 18+ admitted for abortion complications to public-sector hospitals in three capital cities in the Northeastern Brazil between August-December 2010 were interviewed; medical records were extracted (N = 2,804). Nearly all women (94%) went straight to a health facility, mainly to a hospital (76.6%); the rest had various care-seeking paths, with a quarter visiting 3+ hospitals. Women waited 10 hours on average before deciding to seek care. 29% reported difficulties in starting to seek care, including facing challenges in organizing childcare, a companion or transport (17%) and fear/stigma (11%); a few did not initially recognize they needed care (0.4%). The median time taken to arrive at the ultimate facility was 36 hours. Over a quarter of women reported experiencing difficulties being admitted to a hospital, including long waits (15%), only being attended after pregnant women (8.9%) and waiting for a bed (7.4%). Almost all women (90%) arrived in good condition, but those with longer delays were more likely to have (mild or severe) complications. In Brazil, where access to induced abortion is restricted, women face numerous difficulties receiving post-abortion care, which contribute to delay and influence the severity of post-abortion complications.
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