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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2726
ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS E DISTRITALIZAÇÃO SANITÁRIA: OS RISCOS DE “FAZER VER” E “FAZER CRER” NAS POLÍTICAS DE SAÚDE
Alternative title
Indigenous organizations and health district apportionment: the gap between seeing and believing in health policiesAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil/ Universidade Federal do Amazonas. Núcleo de Estudos em Saúde Pública. Manaus, AM, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil
Abstract in Portuguese
O trabalho se propõe a analisar repercussões etnopolíticas,
éticas e sanitárias nas práticas das organizações
indígenas, conveniadas com o Ministério da Saúde, ligadas
ao processo de implantação dos Distritos Sanitários
Especiais Indígenas (DSEI) no Estado do Amazonas,
Brasil. Os DSEI escolhidos para análise foram o
de Manaus e do Rio Negro. As informações trabalhadas
são retiradas de relatórios de encontros, reuniões
de planejamento e de gestão das convenentes indígenas,
da observação participante em eventos de avaliação
do processo de distritalização e entrevistas com gerentes
indígenas e não indígenas dos DSEI. É discutida
a ambigüidade das organizações indígenas de ter que
exercer o seu papel político e ao mesmo tempo de executoras
de uma política do Estado, assumindo como
uma forma de superação do estigma de incapacidade
de estar à frente do processo de implantação dos DSEI.
Abstract
This study aims to analyze the ethno-political,
ethical, and health repercussions, for indigenous
peoples’ organizations involved in agreements
with the Ministry of Health, resulting
from the implementation of Special Indigenous
Health Districts (DSEI) in the State of Amazonas,
Brazil. The DSEIs chosen for analysis were
those of Manaus and Rio Negro. Data were collected
from reports drafted during and after
planning and other meetings of the respective
indigenous peoples’ organizations, participatory
observation in events organized to evaluate
the health district apportionment process, and
interviews with indigenous and non-indigenous
managers of DSEIs. The article discusses
the ambiguity of indigenous peoples’ organizations
in having to exercise their own political
role while implementing a state policy, assumed
as a way to overcome the stigma of their presumed
inability to head the process of implementing
a DSEI.
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