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AS ARRANHADURAS DA MASCULINIDADE: UMA DISCUSSÃO SOBRE O TOQUE RETAL COMO MEDIDA DE PREVENÇÃO DO CÂNCER PROSTÁTICO
Titulo alternativo
The touched masculinity: a discussion about the digital rectal exam for prostate cancer preventionAutor
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
O presente estudo tem por objetivo analisar os sentidos atribuídos ao toque retal, buscando refletir acerca de questões subjacentes a falas masculinas a partir de aspectos do modelo hegemônico de masculinidade. O método do estudo baseia-se numa abordagem de pesquisa qualitativa, através de entrevistas semi-estruturadas, com 28 homens, realizadas na cidade do Rio de Janeiro, em 2004. Dentre os principais resultados, destaca-se a idéia de que o exame do toque retal pode suscitar interdições e violações, podendo ser percebido como algo que compromete o que se entende comumente por ser homem; ou seja, o toque retal não toca apenas a próstata, mas também toca na masculinidade, podendo arranhá-la. Conclui-se que, para a compreensão e problematização das questões sobre a prevenção do câncer prostático, em específico, e as relacionadas ao cuidar de si masculino, em geral, se faz necessário levar em consideração os aspectos estruturais e simbólicos que perpassam tais questões.
Resumen en ingles
The present study aims at analyzing the meanings attributed to the digital rectal exam, seeking to problematize questions underlying the masculine discourse on the basis of aspects of the hegemonic masculinity model. Semi-structured interviews were held with 28 men in the city of Rio de Janeiro, in 2004. Among the main results is the idea that the digital rectal exam is something that violates an interdicted space, something that compromises the current understanding of masculinity, shall say, the digital rectal exam does not only affect the prostate, it also affects the masculinity, puts it to shame. We conclude that for understanding and problematizing the questions related to the prostate cancer prevention in special, and to the question of taking care of oneself from the masculine perspective in general, we need to consider the structural and symbolic aspects that underlie these questions.
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