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FAMÍLIA E NEGLIGÊNCIA: UMA ANÁLISE DO CONCEITO DE NEGLIGÊNCIA NA INFÂNCIA
Título alternativo
Family and neglect: an analysis of the concept of child negligenceAfiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
O objetivo do artigo é problematizar as denominações de negligências direcionadas às famílias no contexto de práticas de cuidados consideradas insuficientes ou inadequadas para crianças e adolescentes. A reflexão é parte de um estudo prévio que analisou como o conceito de negligência é definido e aplicado nas produções acadêmicas nacionais e indicou que grande parte dos seus casos contra crianças é atribuída à esfera familiar. A presente discussão busca considerar as famílias em sua pluralidade. É um estudo qualitativo, desenvolvido numa perspectiva antropológica interpretativa. Os resultados apontam que há rótulos acusatórios e omissões graves em relação às configurações familiares, fatos que reforçam a complexidade de definir uma situação como negligência: as famílias podem reproduzir, praticar ou sofrer negligências.
Resumo em Inglês
The aim of this paper is to specify and investigate the types of negligence practiced on families in the context of healthcare that are considered to be insufficient or inappropriate for children and adolescents. These reflections are part of a previous study that analyzed how the concept of negligence is defined and applied in Brazilian academic studies, and indicated that a large part of the cases of negligence practiced against children is attributed to the sphere of the family. This present discussion seeks to consider families in their plurality. It is a qualitative study made from an interpretative anthropological point of view. The results indicate that there are accusatory labels, and serious omissions in relation to the configurations of families – underlining the complexity of defining a situation as negligence: families can reproduce, practice, or suffer negligence.
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