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Objetivos de Desarrollo Sostenible
03 Saúde e Bem-EstarColecciones
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A EPIDEMIA DE ZIKA E OS LIMITES DA SAÚDE GLOBAL
Titulo alternativo
The Zika epidemic and the limits of global healthAfiliación
Universidade de York, Reino Unido. Inglaterra
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou-Fiocruz Minas. Belo Horizonte, MG. Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou-Fiocruz Minas. Belo Horizonte, MG. Brasil
Resumen en portugues
O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em 1947 em Uganda. Se a doença existe desde então, por que somente agora há atenção da mídia, da ciência, das agências financiadoras e dos órgãos nacionais e internacionais? A partir de uma visão crítica da saúde global, que considera os contextos sociais, políticos e ideológicos, nos quais a Zika é enquadrada, almeja-se analisar a atual epidemia de Zika em quatro eixos: (1) investigação dos processos sociais, culturais e políticos; (2) análise das práticas de significação; (3) estudo das zonas negligenciadas/silenciadas; e (4) atenção à diversidade de experiências individuais de saúde e de doença. As tensões políticas aqui identificadas e discutidas - referentes ao controle das doenças negligenciadas, determinantes sociais, de classe e de gênero - enquadram-se em dinâmicas que ultrapassam as fronteiras nacionais. Nesse sentido, os processos de significação e as respostas dadas à epidemia mostram os atuais limites da saúde global.
Resumen en ingles
Zika virus was first isolated in 1947 in Uganda. If the disease has existed since then, why is it only now that there is attention from the media, science, funding agencies and national and international bodies? From the standpoint of critical global health that considers the social, political and ideological contexts which Zika is framed, we aim to analyse the Zika epidemic in four aspects: (1) investigation of the social, cultural and political processes; (2) analysis of signification practices; (3) study of neglected/silenced zones; and (4) attention to the diversity of individual experiences related to health and disease. The political tensions here identified and discussed - related to the control of neglected diseases, social, class and gender determinants - fall into dynamics, which go beyond national borders. In this sense, processes of signification and responses to the epidemic show the current limits of global health.
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