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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1952
A PARTICIPAÇÃO DOS AGENTES INDÍGENAS DE SAÚDE NOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO À SAÚDE: A EXPERIÊNCIA EM SANTA CATARINA, BRASIL
Alternative title
Participation by indians health agents in health services: the experience in Santa Catarina State, BrazilAffilliation
Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Florianópolis. Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis. Brasil.
Instituto Superior de Estudos da Religião. Rio de Janeiro. Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Leônidas e Maria Deane. Manaus. Brasil.
Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Florianópolis. Brasil.
Instituto Superior de Estudos da Religião. Rio de Janeiro. Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Leônidas e Maria Deane. Manaus. Brasil.
Abstract in Portuguese
Este trabalho analisa a formação e o papel do agente
indígena de saúde (AIS) nas Terras Indígenas (T.I.)
Xapecó e Laklãnõ, Santa Catarina, Brasil, frente à Política
Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. O
papel do AIS na atenção básica de saúde é definido com
base na mediação entre os saberes e práticas de atenção
à saúde tradicionais e biomédicos, inserido no conceito
de atenção diferenciada. Em ambas as T.I. foi constatada
uma grande rotatividade de AIS, bem como a falta e/ou
a inadequação de cursos de capacitação. Observaram-se
ainda dificuldades dos AIS para entender a justificativa
das atividades delegadas a eles, agravadas pela ambigüidade
de seu papel frente à comunidade e por problemas
na comunicação com os outros profissionais de saúde.
Considerando os pressupostos da Política Nacional, esta
pesquisa indicou que a articulação entre as práticas
indígenas de auto-atenção e os serviços biomédicos é
precária, necessitando de um aprofundamento nas discussões,
com a efetiva participação de todos os atores
envolvidos na atenção à saúde.
Abstract
This study analyzes the role and training of indian
health agents as defined by the National
Policy for Health Care of Indians Peoples on two
Indian reservations in Santa Catarina, Brazil.
The health agent’s role in primary care is based
on mediation between traditional health practices
and biomedicine, subsumed in the concept of
differentiated care. On both reservations, a large
turnover of indigenous health agents and lack of
adequate training were observed. The indigenous
health agents expressed difficulty in understanding
the reasons for their activities, role ambiguity
vis-à-vis the community, and communications
problems with other health professionals. Considering
the national policy guidelines, this study
indicates that the provision of differentiated care
is precarious and that a dialogue is necessary,
with actual participation by all stakeholders in
the health services.
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