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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19529
SURTO DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA EM CANOA, SANTO AMARO, BAHIA, BRASIL
Autor(es)
Afiliação
Universidade Federal da Bahia. Hospital Universitário Edgard Santos. Serviço de Imunologia. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Hospital Universitário Edgard Santos. Serviço de Imunologia. Salvador, BA, Brasil
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Resumo
Em 1993, um surto leishmaniose tegumentar americana (LTA) foi detectado no povoado
rural de Canoa, município de Santo Amaro, Bahia. Um estudo observacional prospectivo delineouse,
com objetivo de determinar as taxas de freqüência e caracterizar clinicamente a doença.
Foram acompanhados 555 indivíduos, registrando-se 29 casos de LTA, 11 casos sugestivos de
LTA pregressa e 529 sadios. Desses 529 sadios, 65 apresentaram reação de Montenegro positiva
sem qualquer evidência presente ou passada de doença. A prevalência de LTA no período de
estudo foi de 5,2% (29/555). A leishmania envolvida foi caracterizada como Leishmania braziliensis
e o vetor, Lutzomyia intermedia. Foram detectados cães e equídeos infectados por leishmania.
O acometimento de crianças menores de 10 anos, o acometimento igual entre os sexos e um
componente de agregação familiar sugerem um padrão de transmissão peri ou intradomiciliar.
Resumo em Inglês
An outbreak of American cutaneous leishmaniasis (ACL) was detected in the village of
Canoa in 1993. A prospective observational study was outlined to determine the frequency rates
and to clinically characterize the disease. A total of 555 people were followed up. There were 29
cases of ACL, 11 cases of probably previous ACL (scars) and 529 healthy individuals. Of these
529 individuals, 65 had a positive Montenegro reaction without any present or past evidence of
leishmaniasis. The prevalence of ACL during the two years was 5.2% (29/555). The leishmania
involved was Leishmania braziliensis and the vector, Lutzomyia intermedia. Evidence of infection
was detected in dogs and horses. The high frequency of the disease among children under ten
years, the similar sex distribution of cases and a component of familial aggregation suggest a
peri- or intra-domiciliary transmission.
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