Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19425
Tipo de documento
ArtigoDireito Autoral
Acesso aberto
Coleções
- ENSP - Artigos de Periódicos [2363]
- IFF - Artigos de Periódicos [1287]
Metadata
Mostrar registro completo
SAÚDE COLETIVA, NOVA GENÉTICA E A EUGENIA DE MERCADO
Título alternativo
Collective health, the new genetics, and market eugenicsAfiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Genética Médica José Carlos Cabral de Almeida. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Com os constantes avanços das técnicas de manipulação genética, o campo da saúde coletiva passou a lidar com a possibilidade de surgimento de uma ênfase genômica reducionista, para além das influências sócio-culturais. Nestas circunstâncias, o foco principal das intervenções em saúde coletiva voltar-se-ia para a abordagem genômica de "indivíduos" e suas "famílias" em detrimento de seu consagrado objeto - "populações". Assim, seria deslocada a prioridade central dos esforços (e recursos) para reduzir o adoecimento em função das desigualdades sócio-econômicas. Ao lado dos benefícios dos conhecimentos genéticos, há a possibilidade de surgimento de novas práticas eugênicas a partir da disponibilização de testagens genéticas no mercado, com vistas à aquisição pelos indivíduos interessados, desde que estes sejam capazes de atuarem como respectivos agentes de consumo.
Resumo em Inglês
Due to constant advances in genetic manipulation, the field of public health is faced with the possible emergence of a reductionist genomic emphasis, beyond socio-cultural influences. Under such circumstances, the main focus of public health interventions would shift towards a genomic approach to "individuals" and their "families", to the detriment of their consecrated object - "populations", thereby moving away from the current central priority of efforts (and resources) aimed at reducing ill-health due to socioeconomic inequalities. Even admitting the benefits of genetic knowledge, a new eugenic practice may emerge from the availability of genetic tests on the marketplace aimed at individuals that can afford to consume them.
Compartilhar