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Objetivos de Desarrollo Sostenible
08 Trabalho decente e crescimento econômicoColecciones
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SOCIAL NETWORK ANALYSIS OF BODY MASS INDICES IN A COHORT OFBRAZILIAN PROFESSIONALS (ELSA-BRASIL)
Stokes, Daniel Camargo | Fecha del documento:
2016
Titulo alternativo
Social network analysis of body mass indices in a cohort ofBrazilian professionals (ELSA-Brasil)Autor
Director
Co-director
Afiliación
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumen en portugues
Objetivo: Mais da metade da população brasileira encontra-se acima do peso normal, e as prevalências
de obesidade e de sobrepeso continuam subindo, especialmente nas populações urbanas de baixo nível
socioeconômico. Embora o governo tenha começado a montar uma resposta, incluindo programas
especificamente destinados à melhoria da saúde dos funcionários nos ambientes de trabalho, o papel da
dinâmica social entre funcionários na ganha e perda de peso ainda é pouco entendido. Através de uma
análise da distribuição dos índices de massa corporal (IMCs) em uma rede social de funcionários
públicos, este estudo tem como objetivo iniciar uma discussão sobre como as amizades podem afetar os
pesos dos trabalhadores de meia idade no Brasil.
Métodos: Entre 2010 e 2012, 1.521 funcionários públicos, empregados pela Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz), com base no Rio de Janeiro, foram convidados a nomear, como parte do questionário da
segunda onda do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), os seus cinco amigos mais
próximos no trabalho. Aonde possível, nomes citados foram ligados a nomes oficiais no diretório de
funcionários da Fiocruz com a ajuda de um programa de relacionamento probabilístico de registros. As
amizades entre os participantes do ELSA definiram as conexões no ELSA-RioSC, uma rede social
sócio-cêntrica dos participantes da segunda onda do estudo de coorte. As relações entre o IMC de um
indivíduo, a sua posição social no ELSA-RioSC, e os IMCs dos seus amigos foram avaliadas através da
modelagem Gaussiana latente, controlando por idade, renda familiar mensal per capita, e nível de
educação, com dados estratificados por sexo. Um modelo de grafo aleatório exponencial (ERGM, pelo
termo em inglês, “exponential random graph model”) foi desenvolvido para testar se uma semelhança
no IMC de dois indivíduos afeta a probabilidade destes indivíduos formarem uma amizade, controlando
por fatores exógenos e endógenos.
Resultados:ELSA-RioSC foi composta por 1.973 amizades, e 332 dos 1.521 membros do grafo foram
isolados (não conectados por uma amizade a nenhum outro indivíduo). Entre os membros, 69,4%
estavam acima do peso normal (IMC≥25kg/m2
) com 28,2% considerados obesos (IMC≥30kg/m2
). Nos
dois a seis anos entre a primeira e a segunda onda do ELSA, os IMCs dos participantes geralmente
aumentaram (em média por 0,691% anualmente). Os modelos Gaussianos latentes mostraram que, para
ambos homens e mulheres, indivíduos com nenhum amigo ou poucos amigos na média tinham maior
IMC na Onda 2 e maior ganho de peso percentual entre Onda 1 e Onda 2. O IMC seccional das
mulheres mostrou relação inversa com a educação e com a renda familiar per capita – educação mais
básica e renda menor corresponderam a um IMC maior – enquanto o IMC seccional dos homens
mostrou uma relação mais complicada com as variáveis de controle, mas uma relação direta com a
média dos IMCs dos amigos. A mudança percentual no IMC dos homens entre as Ondas 1 e 2 também
mostrou relação direta com a mudança percentual média no IMC dos seus amigos, com uma associação
especialmente significativa para perdas de peso, mas esta relação não foi observada para as mulheres
do estudo. Os resultados do ERGM indicaram que indivíduos com IMCs semelhantes não mostraram
significativamente maior propensão a serem amigos do que indivíduos com uma diferença em IMC
superior a 4 kg/m2
, mesmo antes de controlar por fatores exógenos e endógenos. Os fatores mais
significativos na escolha de amigos foram: compartilhar uma unidade de trabalho e retribuir uma
amizade unidirecional.
Conclusão: Os resultados mostram que os IMCs de homens, mas não aqueles de mulheres, estão
associados aos IMCs dos seus amigso no trabalho. Isso indica que homens modelam os seus hábitos de
comer e fazer exercício nos hábitos dos seus amigos no trabalho, selecionam amigos com hábitos
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similares aos seus, ou tendem a compartir ambientes de nutrição e exercício com seus amigos. Dados
longitudinais de amizade e de comportamento de consumo e gasto de energia ajudariam a elucidar
alguns dos mecanismos que levaram às associações observadas.
Resumen en ingles
Purpose: The prevalences of obesity and overweight in Brazil continue to rise, with more than half of
the population now considered above normal weight, and the burden of the epidemic is increasingly
shifting to the urban poor. While the government has begun to mount a response, including workplacespecific programs aimed at helping employees to live healthier lives, research regarding the role of
workplace social dynamics in the processes of gaining and losing weight is sparse. Through analysis of
the distribution of body mass indices (BMIs) in a Rio de Janeiro civil servant at-work friendship
network, this study aims to begin a discussion regarding the roles friends may play in the changing
weights of working adults in Brazil.
Methods: Between 2010 and 2012, 1,521 civil servants, employed by the Oswaldo Cruz Foundation in
Rio de Janeiro, were asked to name their five closest friends at work as part of the questionnaire for the
second wave of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Cited names were
probabilistically linked to official employee names, and the friendships between ELSA-Brasil
participants became the edge-list for a sociocentric network graph, here-in referred to as ELSA-RioSC.
The relationships between an individual's BMI, his or her position in ELSA-RioSC, and the BMIs of
his or her friends were assessed through latent Gaussian modeling, controlling for age, monthly per
capita family income, and education level, and with data stratified by sex. An exponential random
graph model (ERGM) was developed to test whether or not friends tend to share similar BMIs, and if
they do, whether or not that relationship holds after controlling for exogenous and endogenous factors.
Results: ELSA-RioSC was comprised of 1,973 edges, and 332 of the 1,521 vertices were isolates.
69.4% of ELSA-RioSC members were above normal weight (BMI≥25kg/m2
), with 28.2% falling
within the obese category (BMI≥30 kg/m2
), and in the 2-6 years between the first and second waves of
data collection, individuals' BMIs generally increased, on average by 0.691% per year. Latent Gaussian
models for both sectional Wave 2 BMI and annual percent change in BMI between Waves 1 and 2
indicated that, for both men and women, individuals with no or few friends in the network were likely
to have higher BMIs and to gain more weight than individuals with several friends in the network.
Women's sectional BMIs showed an inverse relationship with education and income level, with lower
levels of education and income corresponding to greater BMIs, while men's sectional BMIs showed a
less clear dependence on control variables but a direct relationship with friends' BMIs. Men's average
annual percent changes in BMI were also directly associated with friends' average annual percent
changes, especially for loss of weight, but the same relationship did not hold for women. ERGM results
indicated that individuals with similar BMIs were not significantly more likely to be friends than
individuals with a BMI difference greater than 4 kg/m2
, even before controlling for exogenous and
endogenous variables, and the most significant predictors of friendship nomination were a shared work
department and reciprocity.
Conclusions: The results indicate that the BMIs of men, but not those of women, are associated with
the BMIs of their friends at work. This implies that men model their exercise and eating on friends,
select friends based on shared exercise and eating habits, or tend to share similar nutrition and exercise
environments with friends. The collection of longitudinal friendship data and information regarding
specific energy consumption and expenditure behaviors would help to elucidate some of the
mechanisms underlying the observed relationships.
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