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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/18002
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Trabalhos apresentados em eventosDireito Autoral
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SINAIS E SINTOMAS DE ZIKA-VIRUS EM GESTANTES INTERNADAS EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE REFERÊNCIA DA BAHIA
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Resumo
A rápida propagação do zika vírus (ZIKV) a partir de 2015, no Brasil, tem centrado
atenções das autoridades em saúde para possíveis diagnóstico e intervenção
precoce em gestantes e neonatos infectados pelo vírus. Para auxiliar na
identificação e diagnóstico, uma vigilância foi estabelecida desde dezembro de
2015, na maternidade do Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, Bahia. A
população-alvo constituiu-se de mulheres grávidas (n=804) que se apresentaram
ao serviço hospitalar por demanda espontânea. Com a finalidade de descrever os
sinais e sintomas do ZIKV em gestantes, foram realizadas entrevistas em um
questionário padronizado para coleta de dados de possíveis associações. Como
resultados parciais, foram relatados os seguintes sinais e sintomas: exantema:
108 (13.4%); febre: 149 (18.5%), com duração média de 4.5 dias; prurido: 26
(3.2%); dor muscular: 14 (2%); cefaleia: 23 (3%); e artralgia: 27 (3%). Ainda, 88
(10,9%) apresentaram evidências de malformações congênitas do feto no
ultrassom durante a gravidez; 304 (37.8%) tiveram bebês com perímetro cefálico
≤ 32 cm, dos quais 57 (7%) tiveram escore de <-2.00 desvios padrão pelo
Intergrowth, referência internacional para microcefalia. Das gestantes que
referiram alguns dos sintomas anteriores, entre os meses de março e junho de
2016, 92% autodeclaravam-se parda ou negra; 45% tinham, pelos menos, o
ensino médio completo; e apresentavam média de idade de 27 anos. Apesar de
não serem sinais e sintomas específicos do ZIKV, a alta frequência de exantema
nesta população pode se constituir um indicador-alerta tendo em vista a crescente
incidência de microcefalia e sua possível relação com este vírus. A proporção de
febre e exantema nesta população foram elevadas, porém não houve diagnostico
para ZIKV de todas as gestantes. As malformações no feto durante ultrassom no
pré-natal, pode estar relacionada ao diagnóstico de zika, porém ainda está sendo testada nesse estudo.
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