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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/17491
Tipo de documento
ArtigoDireito Autoral
Acesso aberto
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
04 Educação de qualidade16 Paz, Justiça e Instituições Eficazes
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JOVENS, VIOLÊNCIA E SAÚDE: CONSTRUÇÃO DE INFORMAÇÕES NOS PROCESSOS DE MEDIAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE CONHECIMENTOS
Marteleto, Regina Maria | Data do documento:
2009
Título alternativo
Youth, violence and health: the construction of information in processes of knowledge mediation and appropriationAutor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Esse é um relato de pesquisa que estuda como os jovens moradores de periferia das grandes cidades, na condição de sujeitos da informação, transformam os sentidos que circulam socialmente em formas discursivas e narrativas – o “terceiro conhecimento” -, revelando as ações de violência física e simbólica do Estado, da mídia, da escola e da sociedade, que concorrem para uma representação negativa de suas identidades. Fazem parte do campo empírico da pesquisa grupos de jovens ligados a projetos sociais de organizações não-governamentais, organismos estatais ou movimentos sociais. Empregam-se os conceitos de mediação e apropriação social de conhecimentos para estudar de que forma eles traduzem, em suas reservas simbólicas, as suas experiências de violência. Apresenta-se um experimento de informação, um fanzine sobre a violência, construído de forma compartilhada no processo da pesquisa, para expressar os impasses e saídas em relação aos contextos e situações de vida desses jovens. A análise interpretativa, realizada com o emprego de instrumentos da metodologia qualitativa, aponta para um impasse simbólico e identitário em relação a uma possível ação informacional sobre os contextos de violência nos quais eles se encontram inseridos.
Resumo em Inglês
This is a report of a study on how youngsters from lower economical classes in large cities, as information subjects, transform the established meanings of discursive and narrative forms – the “third knowledge” -, revealing the influence of physical and symbolic violence suffered from state, media, school, and society, that results on negative representation for their identities. The subjects include youngsters from projects conducted by non-governmental organizations, by the state or social movements. We use the concepts of mediation and social knowledge appropriation to study how they translate their violence experiences into their symbolic reserve. We present an informational experiment, a fanzine, regarding urban violence and its effects on young people, that was carried out in the research process. The interpretative analysis based on qualitative methodology indicates a symbolic and identity conflict in a possible informational action taken on the violent contexts where these youngsters live.
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