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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14632
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DissertaçãoDireito Autoral
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INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA SOBRE A OCORRÊNCIA DE GEOHELMINTOSES E CASOS AUTÓCTONES DE ESQUISTOSSOMOSE NA CIDADE DO RECIFE
Barbosa, Verônica Santos | Data do documento:
2012
Título alternativo
Epidemiological investigation about occurrence of geohelminthiasis and autochthonous cases of schistosomiasis in RecifeAutor(es)
Orientador
Coorientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil
Resumo
Em Pernambuco as geohelmintoses e esquistossomose apresentam prevalências elevadas em áreas rurais e atualmente a esquistossomose tem se expandindo para áreas litorâneas. Em Recife nenhuma investigação epidemiológica confirmou casos autoctónes, consequentemente esta cidade não é atendida pelo Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). Em 2008 foi registrada a 1ª ocorrência de caramujos infectados pelo Schistosoma mansoni na cidade do Recife. Diante disto, o presente estudo teve como objetivos: estimar a positividade da esquistossomose e geohelmintoses em Recife; determinar a intensidade de infecção por S. mansoni; conhecer o perfil clínico e investigar a autoctonia dos casos de S. mansoni; espacializar a ocorrência desses agravos. O estudo foi realizado entre maio-11 a maio-12 com crianças entre 7-14 anos em escolas sorteadas. O exame de Kato-Katz permitiu o cálculo da prevalência e intensidade da infecção esquistossomótica. As crianças positivas para S. mansoni fizeram exames clínico e ultrassonográfico e a investigação de autoctonia foi realizada mediante entrevistas. Os casos foram localizados espacialmente utilizando o GoogleEarth e o processamento dos dados realizado no ArcGIS 10.0. Foram feitos 2.718 exames, com 246 crianças infectadas por Ascaris lumbricoides, 235 por Trichuris trichiura, 30 por ancilostomídeos e 12 por S. mansoni. A intensidade de infecção por S. mansoni variou de 24-816 OPG. Oito crianças apresentaram fígado e baço normais, 3 hepatomegalia e 1 hepatoesplenomegalia. A investigação de autoctonia descartou 9 crianças diante da menção de exposição fora do Recife. A distribuição espacial dos casos mostra maior concentração no norte e centro da cidade. As evidências deste estudo devem alertar a Vigilância Epidemiológica para promover a busca de novos casos para que a doença não se propague no Recife. Uma investigação malacológica está em curso para tentar fechar o ciclo de transmissão desta doença no Recife
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