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AIDS MORTALITY, “RACE OR COLOR”, AND SOCIAL INEQUALITY IN A CONTEXT OF UNIVERSAL ACCESS TO HIGHLY ACTIVE ANTIRETROVIRAL THERAPY (HAART) IN BRAZIL, 1999-2004
Terapia Anti-Retroviral de Alta Atividade
Distribuição por Raça ou Etnia
Mortalidade
Desigualdade Social
Highly Active Antiretroviral Therapy
Race or Ethnic Group Distribution
Mortality
Social Inequality
Título alternativo
Mortalidade por AIDS, “raça/cor” e desigualdade social, em um contexto de acesso universal à terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) no Brasil, 1999-2004Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
A terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) tem
determinando substancial aumento da sobrevida de
pessoas vivendo com AIDS, ainda que de forma heterogênea
entre populações de diferentes condições sociais
e econômicas. Este estudo analisa a mortalidade
por AIDS no Brasil, num período em que a HAART se
consolida como estratégia terapêutica, explorando a
hipótese da variável “raça/cor” constituir uma das vertentes
das desigualdades sociais e econômicas no Brasil.
Foram calculadas taxas de mortalidade por AIDS,
por sexo e “raça/cor”, utilizando-se dados do Sistema
de Informações sobre Mortalidade. As maiores taxas
de mortalidade foram observadas nos indivíduos de
“raça/cor” preta e as menores naqueles de “raça/cor”
parda, ainda que com crescimento persistente no período
observado (1999-2004), em ambos os sexos. Entre
os indivíduos de “raça/cor” branca, observou-se estabilidade
na taxa de mortalidade apenas entre os homens.
A idade mediana dos óbitos na “raça/cor” parda
foi invariavelmente mais baixa, para ambos os sexos.
Tendências diferenciadas por sexo e “raça/cor” foram
observadas, exigindo estudos adicionais que explorem
os fatores que determinam diferenciais nas taxas de
mortalidade num contexto de acesso universal.
Resumo em Inglês
Highly active antiretroviral therapy (HAART) has
led to a substantial increase in the survival of
people living with AIDS, despite heterogeneities
among individuals from different socioeconomic
strata. The present paper analyzes AIDS deaths in
Brazil during a period in which HAART became a
key treatment regimen, exploring the hypothesis
that “race or color” defines one dimension of socioeconomic
inequality in Brazil. AIDS mortality,
stratified by gender and “race or color”, was calculated
using data from the National Mortality
System. The rates were highest among individuals
classified as “black” and lower among those classified
as “mixed-race”, with a continuous increase
among the later from 1999 to 2004 for men and
women. Among individuals classified as “white”,
mortality rates remained stable among men, but
not women. Median age at death among “mixedrace”
individuals was lower for both men and
women. Differential trends according to gender
and “race or color” were highlighted by the present
study, indicating the pressing need to further
explore the underlying factors that might explain
different mortality rates in a context of universal
access.
Palavras-chave
Síndrome de Imunodeficiência AdquiridaTerapia Anti-Retroviral de Alta Atividade
Distribuição por Raça ou Etnia
Mortalidade
Desigualdade Social
Palavras-chave em inglês
Acquired immunodeficiency syndromeHighly Active Antiretroviral Therapy
Race or Ethnic Group Distribution
Mortality
Social Inequality
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