Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12156
Tipo de documento
DissertaçãoDireito Autoral
Acesso aberto
Coleções
Metadata
Mostrar registro completo
AUDITORIA OPERACIONAL APLICADA À QUALIFICAÇÃO DA REDE DE ONCOLOGIA: UM ESTUDO A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DA SECRETARIA DA SAÚDE DE PERNAMBUCO NO PERÍODO DE 2010 A 2012
Chaves, Suelene Borges de Lima | Data do documento:
2013
Título alternativo
Auditing applied to network qualification oncology: a study from the experience of the health departament of Pernambuco in the period 2010-2012Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil
Resumo
A pesquisa analisou como os gestores da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e gerentes das unidades de oncologia sob a gestão estadual têm utilizados os resultados das auditorias operacionais na qualificação da rede de atenção situada no território do Recife no período de 2010 a 2012. Trata-se de um estudo de caso, com triangulação de técnicas (entrevistas semi-estruturadas e análise documental), tendo como sujeitos: gestores do nível central da SES de Pernambuco, diretores de 03 unidades auditadas e um representante do Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco. Utilizou-se da análise temática de conteúdo com a mediação de categoria de análise controle público. Em termos da análise da produção e faturamento, evidenciou-se a desproporcionalidade entre o número de leitos de algumas unidades e o número de internações no período estudado, a exemplo do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), segundo maior hospital em número de leitos em oncologia, só realizou 18 por cento do total de internações. Por outro lado, verificou-se que o Instituto de Medicina Integral Prof. Antônio Figueira (IMIP) foi a unidade que apresentou o maior número de internações 35,82 por cento e também o maior faturamento de produção ambulatorial (34,33 por cento) e hospitalar (57,60 por cento), quando se compara 2010 e 2012. Quanto à análise dos resultados das auditorias, verificou-se que as inconformidades na área de recursos humanos ocuparam o 1º lugar, seguidas consecutivamente de estrutura física e processo de trabalho. Os hospitais universitários apresentaram os quadros mais críticos em todas as áreas, principalmente o HUOC que só conseguiu 12 por cento de aprovação entre a 1ª e a 2ª visita, apesar de oncologia representar 56 por cento da sua produção geral. O IMIP aparece como unidade que alcançou o maior percentual de implementação, sendo uma unidade filantrópica com crescimento no atendimento em oncologia, tanto hospitalar quanto ambulatorial, apresentou uma ampliada governabilidade financeira, sobretudo, para contratação de recursos humanos. Aspecto, que indiscutivelmente, tem limitado a maioria das unidades analisadas no cumprimento das recomendações. Conclui-se que o objetivo de analisar como a gestão estadual da saúde tem utilizado os resultados da auditoria operacional foi alcançado. Tendo evidenciado que a auditoria operacional é uma ferramenta potente de qualificação da atenção, porém insuficiente para mudar a realidade encontrada nas unidades se não vier acompanhada de um plano de investimento e não compor a agenda dos dirigentes, tanto das unidades quanto do nível central, no que diz respeito à implementação das recomendações nos quesitos recursos humanos e estrutura física
Compartilhar