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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/11122
ANÁLISE DO USO MEDICINAL DO GÊNERO ARTEMISIA NO BRASIL COM BASE EM FATORES TRADICIONAIS, CIENTÍFICOS, POLÍTICOS E PATENTÁRIOS PARA SUBSIDIAR O PROGRAMA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS
Fragoso, Thaís Palmeira | Data do documento:
2014
Título alternativo
Analysis of Medicinal use of Artemisia genus in Brazil based on traditional factors, scientific, political and patent to support the National Program of Medicinal Plants and Herbal MedicinesAutor(es)
Orientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Fármacos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a importância medicinal do gênero Artemisia no Brasil em diferentes abordagens como a científica, a tradicional, a política e a patentária. O método incluiu pesquisa bibliográfica em bases de dados acadêmicos bem como, revisão de Teses da Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisa sobre as aplicações de patentes foi realizada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), para o período de 1982 a 2014. Para sistematizar os conhecimentos de modo mais aprofundado, foram analisados somente os artigos para Artemisia annua L., Artemisia absinthium L. e Artemisia vulgaris L. que são três espécies de maior relevância na medicina nacional. O estudo de tradicionalidade mostrou que a moxaterapia é uma prática iniciada no Oriente, a base de Artemisia vulgaris L.. A pesquisa em literatura científica mostou que a artemisinina, uma lactona sesquiterpeno endoperóxido extraído da Artemisia annua L.é altamente eficaz contra o multi-resistente Plasmodium spp., um parasita da malária. A Artemisia absinthium L. possui atividade antifúngica e antibacteriana. Resumos descritivos dos pedidos de patentes do Brasil que utilizam como insumo a substância ativa do gênero Artemisia foram analisados e os produtos registrados no INPI foram identificados. Dez espécies diferentes do gênero Artemisia foram encontradas com propriedades terapêuticas: (1) A.argyiH. Lév & Vaniot (2), A. vulgaris L., (3) A.siversiana Ehrh. Willd ex, (4) A. princeps Pamp, (5) A.montana (Nakai) Pamp; (6) A.Dracunculus L., (7) A.absinthium L., (8) A. santonicum L, (9) A.spicigera K. Koch; (10) A. annua L. Dezesseis pedidos de patentes foram encontrados com Artemísia na composição. Apesar do extenso número de artigos publicados sobre Artemísia e do interesse comercial por estas espécies, formulações farmacêuticas seguras à base de Artemisia não são indicadas na Farmacopeia Brasileira. O levantamento da RENISUS, da RENAME, do FFFB e da FHB revelou a presença apenas da espécie A. absinthium L. na RENISUS. As três demais espécies estão ausentes nos documentos de padronização nacionais. O princípio ativo da A. annua L.(artemisinina) é encontrado na RENAME através dos derivad os sintéticos Artemer/Artesunato.
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