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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10807
DIVERSIDADE GENÉTICA DE WOLBACHIA PIPIENTIS EM POPULAÇÕES DE CULICÍDEOS VETORES E NO PARASITO WUCHERERIA BANCROFTI
Albuquerque, Alessandra Lima | Data do documento:
2011
Título alternativo
Genetic diversity of Wolbachia pipientis in populations of vector mosquitoes and in the parasite Wuchereria BancroftiAutor(es)
Orientador
Coorientador
Membros da banca
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Resumo
A bactéria endossimbionte Wolbachia tem sido sugerida como mecanismo de controle de insetos vetores e alvo para o tratamento das filarioses. Nesse contexto, estudos sobre a prevalência de Wolbachia em populações de vetores de campo, a análise da sua densidade em insetos sob diferentes condições fisiológicas e a investigação da diversidade genética da bactéria dentro e entre diferentes populações de vetores e em pacientes filarêmicos são relevantes. O presente estudo teve como objetivos: determinar o percentual de infecção em Culex quinquefasciatus e Aedes albopictus coletados em diferentes áreas da RMR - PE BR; descrever a diversidade dos genes ftsZ e wsp nas linhagens de Wolbachia encontradas tanto nos vetores citados quanto nos vermes filariais coletados de pacientes microfilarêmicos da região; como também comparar a densidade da bactéria em duas populações de C. quinquefasciatus do estado de PE, uma susceptível e outra resistente a temefós. Nossos resultados mostraram que o simbionte Wolbachia está presente em 100 por cento dos vetores analisados quando diagnosticados pelo método de PCR seminested, o qual se mostrou mais eficiente que a PCR convencional. Quanto à densidade do endossimbionte, as fêmeas de C. quinquefasciatus resistentes a organofosforados de Santa Cruz do Capibaribe, Sertão PE, apresentaram a densidade média, cerca de sete vezes maior que às fêmeas susceptíveis de Peixinhos, RMR PE, confirmando dados encontrados na literatura. Isto sugere que mosquitos resistentes apresentam maior dificuldade para controlar a densidade do endossimbionte provavelmente pelo custo biológico associado à resistência. Em relação à diversidade genética, os dois genes estudados não mostraram nenhuma variação nas populações observadas. A análise de outros marcadores pode ajudar a esclarecer a relação entre hospedeiros e endossimbionte dando maior suporte ao uso de Wolbachia no desenvolvimento de novas estratégias de controle e tratamento de doenças transmitidas por vetores.
Resumo em Inglês
The endosymbiont bacterium Wolbachia has been suggested as a tool to control insect vectors and as a target for filariasis treatment. In this context, studies on the prevalence of this bacterium in wild populations of vectors, analysis of the density of Wolbachia in insects under different physiological conditions and the investigation of genetic diversity within and between different populations of vectors and filaremic patients are relevant. Here, we aimed: determining the percentage of infection in Culex quinquefasciatus and Aedes albopictus collected in different areas of the metropolitan area of Recife – PE - BR; describing the diversity of wsp and ftsZ genes in Wolbachia strains found in both vectors as cited and in filarial worms collected from microfilaremic patients in the region; and quantifying the density of bacteria in C. quinquefasciatus populations from PE, susceptible and resistant to organophosphates as well. Our results showed that the symbiont Wolbachia is present in 100% of the vectors diagnosed when analyzed by Seminested PCR method, which proved to be more efficient than conventional PCR. Regarding the density of the endosymbiont, the females of C. quinquefasciatus resistant to organophosphates from Santa Cruz do Capibaribe, countryside of the state – PE, showed the average density about seven times higher than that of Peixinhos, metropolitan area of Recife – PE, females insecticide-susceptible, confirming the data found in literature. This suggests that resistant mosquitoes are more difficult to control the density of the endosymbiont probably due to the biological cost associated with resistance. Concerning genetic diversity, the two genes studied showed no variation in the populations. Analysis of other Wolbachia markers may help to clarify the relationship between hosts and endosymbiont giving greater support to the use of Wolbachia in the development of new strategies for filariasis treatment and control of vector-borne diseases.
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