Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8585
BIBLIOTECAS PÚBLICAS DE VARGAS A ROUSSEFF: POLÍTICAS CULTURAIS E FORMAÇÃO HUMANA NA DESIGUALDADE BRASILEIRA
Lima, Bárbara Alessandra Ribeiro de Miranda | Date Issued:
2014
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde.
Abstract in Portuguese
A dissertação tem como objetivo analisar as políticas culturais brasileiras no período compreendido entre os governos de Getulio Vargas (1930-1945) e Dilma Roussef (2012-2014), no que tange ao livro, à leitura e às bibliotecas. Para tal, o capítulo introdutório discute a construção do Estado Capitalista e da Indústria Cultural, de forma a compreender as políticas públicas culturais contemporâneas e, em particular, o livro, a biblioteca e a leitura neste contexto. O capítulo 2 apresenta um panorama histórico das políticas públicas culturais, com ênfase no livro, na leitura e na biblioteca, do período Vargas (1937-1945) ao governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). O capítulo 3 analisa o governo Lula da Silva (2003-2011) e Dilma Rousseff (2012-2014), que, embora marcados por perspectivas democratizantes de inclusão de segmentos subproletarizados da classe trabalhadora, dão continuidade à lógica desigual de incentivo à cultura dos governos anteriores. Nessa terceira etapa, demonstra-se como as políticas culturais alimentam, em última instância, a indústria cultural - aprofundando a lógica da cultura como mercadoria – e se mantêm, em linhas gerais, restritas aos programas de fomento representados pelos editais, podendo impedir políticas culturais efetivamente universais. Para concluir, afirma-se que a atuação do Estado brasileiro no campo cultural, durante os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos sob o signo do denominado “lulismo”, de fato ampliou o acesso ao consumo cultural e incentivou a participação cultural de novos segmentos sociais. Contudo, a lógica do capital permanece determinando o livro, a leitura e as bibliotecas, reproduzindo a desigualdade brasileira na formação educacional e cultural – ou “humana”.
Abstract
This dissertation aims to analysis the cultural policies on Lula da Silva (2003-2011) and Dilma Rousseff (2012-2014) government, about books, reading and libraries. In this case, the introductory chapter discusses the construction of Capitalist State and Cultural Industry, in order to understand the contempory cultural public policies and, in special, the book, library and reading, in this context. Chapter 2 presents a historical overview of cultural public policies, with an emphasis on book, reading and library from Vargas (1937-1945) to Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) government. Chapter 3 analysis Lula da Silva (2003-2011) and Dilma Rousseff (2012-2014) government, that although are marked by democratizing prospects includes (subproletarizados) threads of working class, gives continuity to the unequal logic of cultural incentives of old government. On chapter, demonstrates how these policies feed, by ultimately, the cultural industry – deeping the cultural logic as commodity – and remains, in general, restricted tothe development programs represented by (editais) – can effectively prevent universal cultural policies. Therefore, the dissertation concludes statementing that the performance of brazillian State on cultural field, during Lula/Dilma Rousseff governments, both under the sign named “lulismo”, indeed enlarged access to cultural consume and encouraged cultural participation on new socials threads; however, the capital logic remains determining the book, reading and libraries, reproducing the brazillian inequality on educational and cultural upbringing – or “human”.
Share