Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/684
UTILIZAÇÃO DE MAPAS NO CAMPO DA EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL: REFLEXÕES SOBRE TRABALHOS APRESENTADOS NO IV CONGRESSO BRASILEIRO DE EPIDEMIOLOGIA
Affilliation
Universidad de La Habana. Habana, Cuba.
Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A utilização de mapas em epidemiologia tem crescido de forma marcante nos últimos
anos. Esta ferramenta, no entanto, não é nova e pressupõe uma forte base teórica e
tecnológica. Como forma de avaliar o uso atual de mapas no Brasil, foram levantados
os posters apresentados no IV Congresso Brasileiro de Epidemiologia que continham
mapas. Estes mapas foram classificados segundo objetivos de ilustração da área de
trabalho, demonstração de indicadores de saúde ou análise de dados espaciais. Um
total de 131 trabalhos apresentaram mapas, representando 11% do total de trabalhos,
sendo a maior parte destes utilizados como ilustração. Poucos trabalhos utilizaram
mapas como meio de análise de eventos sanitários com expressão espacial, grande
parte destes concentrados em algumas áreas temáticas e instituições. O acesso a bases
de dados gráficos e não-gráficos, bem como a existência de equipes multidisciplinares,
podem estar atuando como fatores limitantes ao uso de mapas na epidemiologia. A
vigilância em saúde tem sido a maior beneficiária do uso de mapas, talvez por estes permitirem avaliar hipóteses de riscos que envolvem questões ambientais,
socioeconômicas e de dinâmica de doenças.
Abstract
The use of maps in epidemiology has been increasing in the last years. Nonetheless, this
tool is not new and presupposes solid theoretical and technological basis. The current use
of maps in Brazil was assessed by a survey of all posters presented at the IV Brazilian
Conference of Epidemiology. The presented maps were classified according to their purposes,
either as: illustration of the work area, demonstration of health indicators, or analysis of
spatial data. An amount of 131 posters employed maps, representing 11% of the posters.
Illustration was the major purpose of maps and few posters used maps as an analytic tool
of sanitary events with spatial expression. A large part of these were concentrated in
specific thematic areas and institutions. The access to graphic and non-graphic data bases,
as well as the existence of multidisciplinary groups could be acting as limiting factors to
the use of maps in epidemiology. Health surveillance has been benefited by the use of
maps, due perhaps, to its capability to evaluate risk hypotheses that involve environmental,
socioeconomic and disease dynamics factors.
Share