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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/664
MORTALIDADE DE ADOLESCENTES NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, DE 1981 A 1995 - QUANTOS ÓBITOS PODERIAM SER EVITADOS?
Alternative title
Adolescent mortality in the city of Rio de Janeiro from 1981 to 1995: how many deaths could be prevented?Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este trabalho teve o propósito de estudar as principais causas de mortalidade dos adolescentes (10 a 19 anos) do Município do Rio de Janeiro, com vistas à prevenção das mortes evitáveis. Os registros de óbitos foram levantados do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, de 1981 a 1995. Foram calculados taxas de mortalidade específicas por sexo e faixa etária pelas principais causas de óbito em três períodos de tempo (1981-85, 1986-90, 1991-95). Encontrou-se que os homicídios e lesões por arma de fogo de adolescente do sexo masculino tiveram um crescimento de 46,5/100.0000 (entre 1981 e 1985) para 105,8/100.000 (entre 1991 e 1995) e, para os de sexo feminino observou-se um aumento de 3,1/100.000 para 7,8/100.000. A análise geográfica da mortalidade por armas de fogo demonstrou que a Zona Portuária e adjacências apresentaram os maiores índices de violência. Entre as causas não externas as mais freqüentes foram as neoplasias malignas e as pneumonias, ambas com tendência de decréscimo nos períodos estudados. Como dado relevante encontrou-se que os "transtornos envolvendo os mecanismos imunitários" de praticamente inexistentes atingiram 1,2/100.000 no último período estudado. As principais causas de mortalidade dos adolescentes nesta cidade são evitáveis. Sugere-se, portanto, que os profissionais de saúde devem estar atentos a este fato, procurando combater agravos desnecessários através da promoção de saúde.
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