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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/63086
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E DO AUTOCUIDADO DO PACIENTE DIABÉTICO PORTADOR DE DOENÇA INFECCIOSA: PROPOSTA DE UMA ESTRATÉGIA DE AÇÃO EDUCATIVA
Rocha, Katia Regina de Oliveira Azevedo | Date Issued:
2020
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A redução na taxa de mortalidade de indivíduos com doenças infecciosas acarreta na cronicidade destas condições e permite o aparecimento de doenças metabólicas como o diabetes mellitus que pode comprometer a saúde e aspectos da vida social e do trabalho. Entender o processo de compreensão e colaboração do paciente acerca da doença e tratamento é de fundamental importância para o planejamento, visando a qualidade das ações em saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento e autocuidado dos pacientes diabéticos portadores de doenças infecciosas em relação ao diagnóstico e o tratamento a que são submetidos a fim de elaborar uma estratégia de ação educativa. Foram realizadas entrevistas em uma amostra de 50 pacientes adultos, portadores de doenças infecciosas e diabetes mellitus atendidos no ambulatório de endocrinologia do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - Fiocruz (INI) entre abril e maio de 2019. Nas entrevistas foram aplicados os questionários Diabetes Knowledge Scale Questionnaire (DKN-A) e Summary of Diabetes Self Care Activities Questionnaire (QAD), traduzidos e validados em português além da versão reduzida da escala Brasileira de Insegurança alimentar Dos pacientes entrevistados, 50% apresentou conhecimento suficiente acerca do diabetes, com pontuação média de 8,02 (DP 2,48, ponto de corte >=8). O Pacientes de até 59 anos, com nível superior, ativos profissionalmente e que receberam alguma orientação dietética demonstraram ter maior conhecimento sobre o diabetes. A média de adesão ao autocuidado obtida com o QAD foi de 4,9 dias; 15 participantes (30%) responderam ter aderido zero dias às atividades de autocuidado. Sessenta e dois por cento dos pacientes apresentou situação de insegurança alimentar com maior prevalência na faixa etária de até 59 anos. Não foram observadas associações entre ter conhecimento suficiente de diabetes, adesão satisfatória ao autocuidado e insegurança alimentar. O conhecimento limítrofe, a pouca adesão às atitudes de autocuidado e a alta prevalência de segurança alimentar demonstram a importância de estratégias de planejamento e realização de ações educativas interdisciplinares complementares às consultas ambulatoriais que incluam aspectos sócio econômicos, psicoemocionais e educacionais na gestão do diabetes
Abstract
The reduction in the mortality rate of individuals with infectious diseases causes the chronicity of these conditions and allows the appearance of metabolic diseases such as diabetes mellitus that can compromise health and aspects of social and work life. Understanding the process of understanding and collaborating with the patient about the disease and treatment is of fundamental importance for planning, aiming at the quality of health actions. This study aimed to assess the knowledge and self-care of diabetic patients with infectious diseases in relation to the diagnosis and treatment to which they are submitted in order to develop an educational action strategy. Interviews were conducted on a sample of 50 adult patients with infectious diseases and diabetes mellitus seen at the endocrinology outpatient clinic of the Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas - Fiocruz (INI) between April and May 2019. In the interviews, the Diabetes Knowledge questionnaires were applied. Scale Questionnaire (DKN-A) and Summary of Diabetes Self Care Activities Questionnaire (QAD), translated and validated in Portuguese, in addition to the reduced version of the Brazilian Food Insecurity scale Of the interviewed patients, 50% had sufficient knowledge about diabetes, with an average score of 8.02 (SD 2.48, cut-off point> = 8).Patients up to 59 years old, with higher education, professionally active and who received some dietary guidance demonstrated to have greater knowledge about diabetes. The average adherence to self-care obtained with the PAF was 4.9 days; 15 participants (30%) replied that they had adhered to self-care activities for zero days. Sixty-two percent of the patients had a situation of food insecurity with a higher prevalence in the age group of up to 59 years. There were no associations between having sufficient knowledge of diabetes, satisfactory adherence to self-care and food insecurity. The borderline knowledge, the low adherence to self-care attitudes and the high prevalence of food security demonstrate the importance of strategies for planning and carrying out interdisciplinary educational actions complementary to outpatient consultations that include socioeconomic, psycho-emotional and educational aspects in the management of diabetes
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