Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62524
NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE AS FORMAS BIOMÉDICAS DE PREVENÇÃO DO HIV EM MINORIAS SEXUAIS E DE GÊNERO NO BRASIL EM 2021: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO TRANSVERSAL
diagnóstico
prevenção e controle
terapia
transmissão
HIV
Minorias Sexuais e de Gênero
Estratégias de Saúde
Campanhas de Saúde
Promoção da Saúde
Sexual and Gender Minorities
Health Campaigns
Health Strategies
Estudos Transversais / 2021 - 2022
Silva, Kayser Rogério Oliveira da | Date Issued:
2023
Alternative title
Level of knowledge about biomedical forms of HIV prevention in sexual and gender minorities in Brazil in 2021: a cross-sectional epidemiological studyAdvisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: O presente trabalho investiga o nível de percepção das formas biomédicas de prevenção do HIV em minorias sexuais e de gênero no Brasil, levando em consideração a transmissão, prevenção e tratamento do HIV assim como o conceito I=I(indetectável = intransmissível), a TASP (tratamento como prevenção), a profilaxia pré-exposição (PREP), e a profilaxia pós-exposição (PEP), buscando descrever a correlação entre os conhecimentos das formas biomédicas de prevenção ao HIV, fatores sociodemográficos e comportamentais que estão associados ao alto o nível de conhecimento sobre a transmissão, prevenção e tratamento do HIV e sobre a correta percepção do conceito I=I, identificando os subgrupos possíveis que essas estratégias de prevenção podem alcançar. Métodos: Estudo transversal baseado na web direcionado a adultos MSG residentes no Brasil (2021-2022) recrutados em mídias sociais e aplicativos de encontro. Utilizamos o questionário de Avaliação de Conhecimento sobre HIV (HIV-KA) de 12 itens para avaliar o conhecimento, o qual contem três itens que abordam a profilaxia pré-exposição, a profilaxia pós-exposição e a TasP. A percepção sobre o conceito I=I foi avaliada com a pergunta: “Indetectável = Intransmissível (I = I), ou seja, pessoas que têm HIV e são indetectáveis não transmitem HIV pelo sexo: quão correta é essa afirmativa?”. Agrupamos a priori a população do estudo emtrês grupos mutuamente exclusivos: pessoas que vivem com HIV (PVHIV), HIV negativos e pessoas com status sorológico desconhecido ou HIV desconhecido. Utilizamos modelos de regressão logística para avaliar os fatores associados ao alto conhecimento sobre o HIV e a percepção do conceito I=I como completamente correto Resultados: Dos 50.222 indivíduos que acessaram o questionário, 24.122 (48%) preencheram o questionário, 23.981 (47,74%) foram incluídos: 5.071 (21,0%) PVHIV, 17.257 (71,5%) HIV negativos e 1.653 (6,9%)pessoas com status sorológico desconhecido. A proporção de participantes com alto nível de conhecimento foi significativamente maior para PVHIV e HIV-negativos (48,1% e 45,5% respectivamente) em comparação com 26,1% de pessoas com status sorológico desconhecido. Mais PVHIV consideraram o I=I como completamente correto (80,4%), em comparação com 60% dos HIV negativos e 42,9% das pessoas com status sorológico desconhecido. O conhecimento sobre o HIV está correlacionado com a percepção do conceito I=I como completamente correto em todos os grupos. Conclusões: O conhecimento sobre as estratégias e práticas de prevenção ao HIV pode influenciar na adoção de medidas que minimizem a propagação do vírus, quanto maior o número de indivíuos conhecedores do tema, principalmente as minorias sexuais e de gênero, o “fazer saúde” deixará de ser um cargo restrito a profissionais da área e passará para um trabalho conjunto entre as partes, resultando na promoção da saúde concernente ao HIV.
Abstract
Introduction: The present work investigates the level of perception of biomedical forms of HIV prevention in sexual and gender minorities in Brazil, taking into account the transmission, prevention and treatment of HIV as well as the concept I=I (undetectable = untransmissible), TasP (treatment as prevention), pre-exposure prophylaxis (PrEP), and postexposure prophylaxis (PEP), seeking to describe the correlation between knowledge of biomedical forms of HIV prevention, sociodemographic and behavioral factors that are associated with HIV high the level of knowledge about the transmission, prevention and treatment of HIV and the correct perception of the I=I concept, identifying the possible subgroups that these prevention strategies can reach. Methods: Web-based cross-sectional study targeting MSG adults living in Brazil (2021-2022) recruited on social media and dating apps. We used the 12-item HIV Knowledge Assessment (HIV-KA) questionnaire to assess knowledge, which contains three items covering pre-exposure prophylaxis, post-exposure prophylaxis and TasP. The perception of the I=I concept was assessed with the question: “Undetectable = Untransmissible (I = I), that is, people who have HIV and are undetectable do not transmit HIV through sex: how correct is this statement?” We grouped the study population a priori into three mutually exclusive groups: people living with HIV (PLHIV), HIV negative and people with unknown serological status or unknown HIV status. We used logistic regression models to evaluate the factors associated with high knowledge about HIV and the perception of the I=I concept as completely correct Results: Of the 50,222 individuals who accessed the questionnaire, 24,122 (48%) completed the questionnaire, 23,981 (47.74%) were included: 5,071 (21.0%) PLHIV, 17,257 (71.5%) HIV negative and 1,653 ( 6.9%) people with unknown serological status. The proportion of participants with a high level of knowledge was significantly higher for PLHIV and HIV-negative people (48.1%and 45.5% respectively) compared to 26.1% for people with unknown serological status.More PLHIV considered I=I to be completely correct (80.4%), compared to 60% of HIV- negative people and 42.9% of people with unknown serological status. Knowledge about HIVis correlated with the perception of the I=I concept as completely correct in all groups. Conclusions: Knowledge about HIV prevention strategies and practices can influence the adoption of measures that minimize the spread of the virus. The greater the number ofindividuals knowledgeable about the topic, especially the sexual and gender minorities, the “doing health” will no longer be a role restricted to professionals in the area and will becomea joint effort between the parties, resulting in the promotion of health regarding HIV.
DeCS
Síndrome de Imunodeficiência Adquiridadiagnóstico
prevenção e controle
terapia
transmissão
HIV
Minorias Sexuais e de Gênero
Estratégias de Saúde
Campanhas de Saúde
Promoção da Saúde
Sexual and Gender Minorities
Health Campaigns
Health Strategies
Estudos Transversais / 2021 - 2022
Share