Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62459
ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NOS BIOMAS BRASILEIROS: UM DIAGNÓSTICO PRELIMINAR
Affilliation
Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências (IG) da UNICAMP, Departamento de Política Científica e Tecnológica do IGE/UNICAMP. Rua Carlos Gomes, 250, Cidade Universitária, CEP 13083-855, Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências (IG) da UNICAMP, Departamento de Política Científica e Tecnológica do IGE/UNICAMP. Rua Carlos Gomes, 250, Cidade Universitária, CEP 13083-855, Campinas, SP, Brasil.
Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências (IG) da UNICAMP, Departamento de Política Científica e Tecnológica do IGE/UNICAMP. Rua Carlos Gomes, 250, Cidade Universitária, CEP 13083-855, Campinas, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Arranjos Produtivos Locais (APLs) ressaltam a proximidade geográfica para o aproveitamento das particularidades locais ligadas a conhecimentos tradicionais, científicos e tecnológicos. Eles têm sido utilizados como um dos instrumentos de política no segmento dos fitoterápicos no Brasil que atende tanto a diversidade biológica e cultural quanto o desenvolvimento sustentável. O objetivo desse artigo foi apresentar um diagnóstico dos APLs de plantas medicinais e fitoterápicos nos seis biomas do país, a partir de fontes secundárias de informação e dados. Foram identificados 22 APLs com informações disponíveis, assim distribuídos: 40,9% na Mata Atlântica, 18,2% tanto no Cerrado como na Amazônia, 13,6% na Caatinga e 4,5% tanto no Pantanal como no Pampa. Eles desenvolvem ações que visam contribuir para o fortalecimento da assistência farmacêutica e do complexo produtivo local. Porém, são ações, em geral, com abrangência reduzida e baixa participação de atores fundamentais, como comunidades e povos tradicionais, empresas e instituições financeiras. Conclui-se que os APLs devem ser acompanhados de outros instrumentos de política pública e ações público-privadas que permitam o fortalecimento de cadeias produtivas e inovativas (como as Farmácias Vivas) e o aproveitamento sustentável da sociobiodiversidade brasileira, assim como para a integração de diferentes conhecimentos.
Share