Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62163
O CORPO-TERRITÓRIO: FEMINISMOS DECOLONIAIS, SAÚDE E ESTRATÉGIAS DOS MOVIMENTOS DE MULHERES INDÍGENAS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.
Educadora e Assessora técnica do Serviço de Cooperação com o Povo Yanomami (SECOYA). Indígena do Povo Tukano. Manaus, AM, Brasil.
Educadora e Assessora técnica do Serviço de Cooperação com o Povo Yanomami (SECOYA). Indígena do Povo Tukano. Manaus, AM, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo empreende uma análise do movimento de mulheres indígenas, com foco no estado Amazonas, Brasil, e na questão da saúde como bandeira de luta, entre o início dos anos 2000 até 2021, a partir das transformações em alguns aspectos metodológicos do movimento, identificando a construção de novas transversalidades e alianças políticas a partir da orientação dos feminismos decoloniais e tecendo reflexões sobre as formas como o movimento de mulheres indígenas tem reformulado suas estratégias para o enfrentamento da agenda de ataque aos povos indígenas em execução pelo governo federal do Brasil. A noção de “corpo-território”, nascida do movimento de mulheres indígenas, é tomada como ponto focal dos debates sobre a indissociação entre as principais ordens de luta das mulheres indígenas: terra e saúde.
Abstract
This article undertakes an analysis of the indigenous women's movement, focusing on the state of Amazonas, Brazil, and on the issue of health as a banner of struggle, between the early 2000s and 2021, based on the transformations in some methodological aspects of the movement, identifying the construction of new transversalities and political alliances based on the orientation of decolonial feminisms and weaving reflections on the ways in which the indigenous women's movement has reformulated its strategies to face the agenda of attack on indigenous peoples being carried out by the federal government of Brazil. The notion of “bodyterritory”, born from the indigenous women's movement, is taken as the focal point of debates on the indissociation between the main orders of struggle of indigenous women: land and health.
Share