Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61844
MAPEAMENTO DOS SERVIÇOS DE MEDICINA NUCLEAR NO BRASIL DE 2017-2021: CAMINHO PARA PESQUISAR COBERTURA E ACESSO
Sistemas de Informação
Cobertura de Serviços de Saúde
Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde.
Information Systems
Health Services Coverage
Equity in Access to Health Services
Sistemas de Informação
Cobertura de Serviços de Saúde
Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde
Sistema Único de Saúde
Saúde Suplementar
Estudo Comparativo
Estudos Observacionais como Assunto
Nuclear Medicine
Information Systems
Health Services Coverage
Equity in Access to Health Services
Brasil
Cardoso, Fabrícius Rocha | Date Issued:
2023
Alternative title
Mapping Brazilian Nuclear Medicine Facilities from 2017 to 2021: a path unravel coverage and accessAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: O uso de métodos diagnósticos e terapêuticos baseados em radioisótopos configura a área da medicina denominada Medicina Nuclear (MN) in vivo. Esta abrange procedimentos laboratoriais, terapêuticos e métodos de diagnóstico por imagem. Esses têm utilidade especial no diagnóstico e acompanhamento terapêutico de doenças crônicas não transmissíveis como as cardiovasculares, renais e oncológicas. Objetivo: Analisar a infraestrutura e a produção dos serviços em saúde da MN no âmbito do SUS e da Saúde Suplementar (SS) no Brasil, com foco nos métodos de imagem, no período de 2017-2021. Métodos: A partir de registros administrativos de acesso público, descrevemos e comparamos a infraestrutura (base CNES), a produção de exames de medicina nuclear pelo SUS (bases SIA e SIH) e pelos planos de seguros de saúde privados- Saúde suplementar (Base D-TISS) para discutir cobertura e acesso a esses serviços. Resultados: A comparação entre procedimentos realizados mostra um rol de 56 procedimentos de diagnóstico por imagem em DI/MN no SUS e 86 na SS, com um grupo específico para procedimentos oncológicos. Os exames mais realizados são cintilografias de miocárdio e procedimentos oncológicos como PET-scan e cintilografia óssea de corpo inteiro. No período de 2017 a 2021, foram registrados 2.334.561 procedimentos de DI/MN realizados pelo SUS e 3.962.227 pela SS. Houve reduções de 20,2% no SUS e 35,9% na SS no primeiro ano da pandemia (2020), exceto para exames oncológicos, que mantiveram seu quantitativo. Apenas em 4,6% dos casos no SUS e 3% na SS os exames são realizados em regime de internação. As comparações entre regiões do país mostram que desigualdades regionais são mais intensas para a SS que para o SUS. Na SS, as regiões Sudeste e Centro-Oeste concentram 66,2% (SUS 58,5%) dos procedimentos, espelhando a concentração de seus beneficiários. Nas regiões Sul (18,6% SUS versus 13,8% SS) e Norte (3,0% SUS versus 1,8% SS) concentram-se as maiores diferenças favoráveis ao SUS. Há de se considerar que a quantidade de procedimentos oferecida pelo SUS é inferior à oferecida pela SS. As desigualdades no acesso entre SUS e SS evidenciam-se pela aplicação dos parâmetros da Portaria de Consolidação Nº 1, de 28 de setembro de 2017. Para beneficiários da SS, exames efetivamente realizados ultrapassam em 57% os quantitativos por habitante sugeridos. O SUS, por outro lado, realiza apenas um terço dos quantitativos sugeridos. A análise da infraestrutura da MN usando parâmetros da mesma Portaria mostra a insuficiência de recursos humanos (médicos nucleares) e de equipamentos em MN no Brasil, mesmo somando-se os recursos do SUS e da SS. Conclusões: O estudo destaca as desigualdades no acesso entre SUS, SS e interregionais, bem como a necessidade de ampliar o acesso a exames de MN no SUS. Principalmente em áreas onde o acompanhamento por exames de MN é crítico como cardiologia e oncologia. Essa ampliação deve ocorrer em sintonia com avanços na estrutura para diagnóstico e tratamento das patologias onde esses exames são mais necessários. Destaca ainda a necessidade de atualizar a Portaria de parametrização de recursos que não faz menção a parâmetros para exames oncológicos.
Abstract
Introduction: The use of diagnostic and therapeutic methods based on radioisotopes comprises an area of medicine called Nuclear Medicine (NM). This encompasses laboratory and therapeutic procedures and, more prominently today, diagnostic imaging methods. These are especially useful in the diagnosis and therapeutic follow-up of non-transmissible chronic diseases such as cardiovascular, kidney and oncological diseases. Objective: To analyze the infrastructure and production of medical images based on NM within the SUS and private health insurance schemes in Brazil, between 2017-2021. Methods: Based on data derived from openaccess administrative records, we describe and compare the infrastructure (CNES database) and production of nuclear medicine procedures by the SUS (SIA and SIH databases) and by private health insurance - Supplementary Health (D-TISS database) to discuss population coverage and access to these services. Results: The comparison between procedures performed shows a list of 56 diagnostic imaging procedures DI/MN for the SUS and 86 for Supplementary Health (SS), with a specific group for oncological procedures. The most frequently performed are myocardial scintigraphy and oncological procedures - PET-scan and whole body bone scintigraphy. From 2017 to 2021, 2,334,561 DI/MN procedures performed by SUS and 3,962,227 by SS were recorded. There were reductions of 20.2% in the SUS and 35.9% in the SS in the first year of the COVID-19 pandemic (2020), except for oncological procedures. Only in 4.6% of the cases in SUS and 3% in SS are the procedures performed in an inpatient setting. Comparisons between Brazilian country regions show that regional inequalities are more intense for the SS than for the SUS. For SS, the Southeast and Midwest regions concentrate 66.2% (SUS 58.5%) of the procedures, mirroring the concentration of their beneficiaries. The greatest differences favoring the SUS are found in the Southern (18.6% SUS versus 13.8% SS) and Northern (3.0% SUS versus 1.8% SS) regions. It must be considered that the number of procedures offered by the SUS is lower than that offered by SS. The inequalities in access between SUS and SS are become evident by the application of the parameters of Consolidation Ordinance No. 1, of September 28, 2017. For SS beneficiaries, procedures carried out exceed the suggested quantitative per inhabitant by 57%. The SUS, on the other hand, performs only one third of the suggested quantities. The analysis of the NM infrastructure using the parameters of the same Ordinance shows insufficient human resources (NM doctor specialists) and equipment in NM in Brazil, even when on adds the resources of SUS and SS. Conclusions: The study highlights inequalities in access between SUS, SS and between country regions, as well as the need to expand access to NM tests in the SUS mainly in areas where follow-up by NM is critical, such as cardiology and oncology. This must occur in line with advances in the structure for diagnosis and treatment of pathologies where these procedures are most needed. We also highlight the need to update the Ordinance for the parameterization of resources, which does not mention parameters for oncological procedures.
Keywords in Portuguese
Medicina NuclearSistemas de Informação
Cobertura de Serviços de Saúde
Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde.
Keywords
Nuclear MedicineInformation Systems
Health Services Coverage
Equity in Access to Health Services
DeCS
Medicina NuclearSistemas de Informação
Cobertura de Serviços de Saúde
Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde
Sistema Único de Saúde
Saúde Suplementar
Estudo Comparativo
Estudos Observacionais como Assunto
Nuclear Medicine
Information Systems
Health Services Coverage
Equity in Access to Health Services
Brasil
Share