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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6125
O HOSPÍCIO DA DIAMANTINA 1889-1906
Magnani, Maria Claudia Almeida Orlando | Date Issued:
2004
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O presente trabalho procurou compreender o Hospício da Diamantina desde 1889, quando começou a receber alienados, até 1906, quando ele se fechou devido a retirada dos recursos públicos que até então lhe tinham sido destinados. Tal pesquisa se insere nos estudos de História das Ciências da Saúde, mais especificamente no campo da História das Instituições e no campo da História da Saúde Mental. Pretende compreender o que significou o hospício no momento de mudanças histórico-sociais em que foi construído, o que justificou a sua necessidade e quais as intenções da sociedade civil e da ciência de então para com o atendimento aos alienados. Tendo como referência o hospício moderno na Europa, e o Hospício de Pedro II no Rio de Janeiro, tentou-se compreender o perfil sócio-cultural dos pacientes do Hospício da Diamantina, mediante os padrões de normalidade criados pela psiquiatria e incorporados pela sociedade diamantinense que pretendia se modernizar.
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Le présent travail a essayé de comprendre l’Hôpital Psychiatrique de Diamantina depuis 1889, quand il a commencé à recevoir des malades mentaux, jusqu’en 1906, date de sa fermeture due au retrait des subventions publiques qui jusqu’à lors lui avaient été destinées. Cette recherche s’insère dans les études de l’Histoire des Sciences de la Santé, plus spécialement dans le domaine de l’Histoire des Institutions et dans le domaine de l’Histoire de la Santé Mentale. Elle prétend comprendre ce qu’a signifié l’hôpital Psychiatrique au moment des changements socio-historiques où il a été construit, ce qui a justifié sa construction, et quelles ont été les intentions de la société civile et de la science d’alors envers les soins apportés aux malades mentaux. En prenant comme référence l’hôpital psychiatrique moderne en Europe, et l’Hôpital Psychiatrique de Pedro II à Rio de Janeiro, on a essayé de comprendre le profil socio-culturel des malades de l’Hôpital Psychiatrique de Diamantina, à travers les propes conceptions de la normalité crées par la psychiatrie et intégrées par la société de Diamantina qui désirait se moderniser.
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