Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60951
ANÁLISE DO USO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS NO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO CEARÁ
Análisis del uso de medicamentos psicotrópicos en el sistema penitenciario del estado de Ceará
Alternative title
Analysis of the use of psychotropic medications in the penitentiary system of the state of CearáAnálisis del uso de medicamentos psicotrópicos en el sistema penitenciario del estado de Ceará
Affilliation
Centro de Ciências da Saúde. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.
Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Avaliar a utilização de medicamentos psicotrópicos no sistema penitenciário. Metodologia: Os dados foram obtidos através de levantamento prospectivo, observacional, quantitativo e descritivo. Foram analisados 30 prontuários de indivíduos condenados por sentença judicial, coletados no Instituto Psiquiátrico Governador Stênio Gomes localizado no município de Itaitinga-CE no período de julho a setembro de 2012. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade de Fortaleza sob parecer n° 258/2011. Resultados: o perfil demográfico aponta para pacientes do gênero masculino, solteiro, analfabetos e fumantes. O medicamento mais utilizado no tratamento dos penitenciários com transtornos mentais foi o haloperidol (27,5%). Observou-se 58 potenciais interações medicamentosas (1,7 ± 1,85 interações por pacientes). Quanto à classificação das interações, 22,4% do tipo menor, 51,7% do tipo moderada e 24,13% do tipo maior, 74,10% com início demorado, 24,13% com início rápido, de acordo com a documentação na literatura 41,36% suspeita, 3,44% estabelecida e 53,43% possível. Dos transtornos mentais diagnosticados 40,1% apresentam Esquizofrenia paranoide, residual e não específica. A prática de homicídio foi atribuída a 29,91% dos apenados esquizofrênico, na modalidade qualificada. Outros delitos envolvendo a violência apresentaram estreita relação com este transtorno mental. Conclusão: Os pacientes esquizofrênicos foram responsáveis pela prática de homicídios em taxas maiores que aqueles que possuem outro transtorno mental e a conduta agressiva dos pacientes esquizofrênicos parece ter sido uma variável importante da prática de crimes envolvendo a violência.
Abstract
Objective: To evaluate the use of psychotropic drugs in the penitentiary
system. Methodology: Data were obtained through a prospective, observational,
quantitative and descriptive survey. We analyzed 30 medical records of individuals
convicted of a judicial sentence, collected at the Governador Stênio Gomes Psychiatric
Institute located in the city of Itaitinga-CE from July to September 2012. The project was
approved by the Research Ethics Committee of the University of Fortaleza, No 258/2011.
Results: The demographic profile points to male patients, single, illiterate and smokers.
The most commonly used medication in the treatment of penitentiaries with mental disorders was haloperidol (27.5%). There were 58 potential drug interactions (1.7 ± 1.85
interactions per patient). As for the classification of the interactions, 22.4% of the minor
type, 51.7% of the moderate type and 24.13% of the major type, 74.10% with a delayed
onset, 24.13% with a rapid onset, according to documentation in the literature 41.36%
suspected, 3.44% established and 53.43% possible. Of the mental disorders diagnosed,
40.1% present paranoid schizophrenia, residual and non-specific. The practice of homicide
was attributed to 29.91% of the distressed schizophrenic, in the qualified modality. Other
crimes involving violence were closely related to this mental disorder. Conclusion: The
schizophrenic patients were responsible for homicide at rates higher than those who had
another mental disorder and the aggressive behavior of schizophrenic patients seems to
have been an important variable in the practice of crimes involving violence.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Objetivo: Evaluar la utilización de medicamentos psicotrópicos en el sistema
penitenciario. Metodología: los datos fueron obtenidos a través del levantamiento
prospectivo, observacional, cuantitativo y descriptivo. Se analizaron 30 prontuarios de
individuos condenados por sentencia judicial, recogidos en el Instituto Psiquiátrico
Gobernador Stênio Gomes ubicado en el municipio de Itaitinga-CE en el período de julio a
septiembre de 2012. El proyecto fue aprobado por el Comité de Ética en Investigaciones
de la Universidad de Fortaleza bajo opinión n ° 258/2011. Resultados: El perfil
demográfico apunta a pacientes del género masculino, soltero, analfabetos y fumadores. El
medicamento más utilizado en el tratamiento de los penitenciarios con trastornos mentales
fue el haloperidol (27,5%). Se observaron 58 posibles interacciones medicamentosas (1,7
± 1,85 interacciones por pacientes). En cuanto a la clasificación de las interacciones, el
22,4% del tipo menor, el 51,7% del tipo moderado y el 24,13% del tipo mayor, el 74,10%
con início demorado, el 24,13% con inicio rápido, documentación en la literatura 41,36%
sospechosa, 3,44% establecida y 53,43% posible. De los trastornos mentales
diagnosticados 40,1% presentan esquizofrenia paranoide, residual y no específica. La
práctica de homicidio fue atribuida al 29,91% de los apenados esquizofrénicos, en la
modalidad calificada. Otros delitos involucrando la violencia presentaron estrecha relación
con este trastorno mental. Conclusión: Los pacientes esquizofrénicos fueron responsables
de la práctica de homicidios en tasas mayores que aquellos que poseen otro trastorno
mental y la conducta agresiva de los pacientes esquizofrénicos parece haber sido una
variable importante de la práctica de crímenes involucrando la violencia.
Share