Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/590
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2294]
- ICICT - Artigos de Periódicos [1365]
Metadata
Show full item record
DESIGUALDADES GEOGRÁFICAS E SOCIAIS NA UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL
Health Care Service Consuption
Health Care Service Utilization
Health Policy
Private Expenditure on Health
Alternative title
Social and geographical inequalities in health services utilization in BrazilAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Administração e Planejamento em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Resumo O consumo de serviços de saúde é
função das necessidades e do comportamento
dos indivíduos em relação a seus problemas de
saúde, bem como das formas de financiamento
dos serviços e recursos disponíveis para a população.
A Constituição brasileira de 1988 estabelece
o Sistema Único de Saúde (SUS) com
base na institucionalização da universalidade
da cobertura e do atendimento. O sistema foi
implementado em 1990 e pode ser traduzido
como igualdade de oportunidade de acesso aos
serviços de saúde para necessidades iguais. Este
trabalho estuda a eqüidade no uso de serviços
de saúde a partir de duas dimensões: a geográfica
e a social. Os dados utilizados são de pesquisas
realizadas em 1989 e 1996-1997, pelo
IBGE. Para avaliar as desigualdades geográficas
no consumo de serviços de saúde foram calculadas
taxas padronizadas de utilização de
serviços. Comparou-se também a dimensão do
gasto privado domiciliar com medicamentos e
com planos de saúde. Para avaliar as desigualdades sociais, estimou-se a razão de odds para
três grupos de renda e para as pessoas com e
sem cobertura de plano de saúde. Observou-se
pequena redução dos níveis de desigualdades no período analisado (1989-1996/1997), com o
sistema de saúde atual mantendo-se caracterizado por marcadas iniqüidades.
Abstract
Health care service consumption is
related not only to need and individuals’ behavior,
but also to factors associated to the supply
side of health care market. The new Brazilian
Constitution (1988) established the Unified
Health Care System (SUS) which is based on
universal access to health care services. The system
was implemented in 1990. The principle of
equity can be identified in the health sector legislation
and can be translated as equal opportunity
of access to equal needs. This study
aimed at evaluating equity in the use of health
care services considering two dimensions: geographical
and social dimensions. Data came
from two general household surveys carried out
in 1989 and 1996/1997 by the Brazilian Census
Bureau (IBGE). Standardized utilization rates
controlled by morbidity and insurance coverage
were used to analyze geographical variation.
Private expenditure with health insurance and
drugs was also compared. Logistic regression
was used to test for social inequalities. Results
of the study suggest small reduction in inequalities
between 1989 and 1996/1997, indicating
that Brazilian health care system remains highly
unequal.
Keywords
EquityHealth Care Service Consuption
Health Care Service Utilization
Health Policy
Private Expenditure on Health
Share