Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58066
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2294]
- IFF - Artigos de Periódicos [1263]
Metadata
Show full item record
HISTÓRIA DO ALOJAMENTO CONJUNTO
Alternative title
Rooming-in historyAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Fazer uma revisão sobre a trajetória do alojamento conjunto mãe-filho e as transformações no atendimento perinatal influenciadas pelos avanços da medicina. Método: Este foi um trabalho de pesquisa bibliográfica e análise de conteúdo a partir de uma perspectiva histórica. Resultados: Até o início do século, o parto e o nascimento eram eventos domiciliares e de domínio das mulheres. Porém, a ascensão dos hospitais e as novas técnicas proporcionadas por eles tornaram-nos os locais de escolha para tratar qualquer tipo de paciente. Essa nova forma de atender os enfermos os retirava de seus lares e de perto de seus familiares, e até mesmo os recém-nascidos deveriam ficar longe de suas mães, confinados em berçários até a alta, para evitar qualquer tipo de infecção. Mas, no final da década de 40,pesquisadores foram alertados para o desajuste familiar advindo da separação mãe-filho logo após o nascimento e abriram caminho para um novo campo de pesquisa. Uma das formas encontradas para superar essa dificuldade foi a criação do alojamento conjunto mãe-filho que permitia que ambos permanecessem juntos desde o nascimento até a alta. Essa experiência tinha a intenção de devolver à mãe a possibilidade de cuidar ela mesma de seu filho, mas o projeto extinguiu-se e só foi ressuscitado na década de 70 com o apoio de organizações internacionais respeitadas como a OMS e o UNICEF. Conclusão: Separação mãe-filho logo após o nascimento desperta insegurança materna, dificulta o aleitamento e priva o bebê do carinho e cuidado de sua mãe. Já foi demonstrado que crianças separadas de suas mães logo após o nascimento são mais suscetíveis ao abandono, a sofrerem abusos e a serem vítimas de violência. Dessa forma, seria aconselhável que os profissionais de saúde estivessem conscientes da importância da saúde psicológica da mãe, do bebê e da família para evitar tal experiência.
Abstract
Objective: To review the rooming-in facility for mother and child and the transformations in the perinatal care. Method: This is a bibliographic review with a content analysis from a historical point of view. Outcome: Until the beginning of this century, labor and birth were strictly a domestic event under the responsibility of women. When the hospitals began to offer new techniques they became the place of choice to treat all kinds of patients. This new way of treatment confined patients in hospitals away from their relatives and friends. Even newborn babies were to be left alone in nurseries away from their mothers, in order to be protected from any kind of infection. In the late 40s, researchers connected the mother-child separation at birth to some disadjustments in family relations and this led the way to a new research field. One of the innovations was a rooming-in facility for mother and child. This was first used as atrial whose intention was to re-empower the mother with her baby care. As a trial it ended and was only reborn in the 70s sponsored by WHO and UNICEF. Conclusions: Mother-child separation raises maternal insecurity, decreases breast feeding and deprives the baby from his mother’s love and care. It has been already shown that children who are separated from their mothers at birth are more likely to be abandoned, hurt or abused. Thus it should be advisable to enroll health professionals in promoting mental and psychological health of mothers, babies and their families.
Share