Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3959
PADRONIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE ELETROFORESE EM GEL DE CAMPO PULSADO (PFGE) PARA TIPAGEM MOLECULAR DAS CELPAS DE YERSINIA PESTIS ISOLADAS NO NORDESTE BRASILEIRO
Técnica de Tipagem Bacteriana
Eletroforese em Gel de Campo Pulsado
Epidemiologia Molecular
Barros, Maria Paloma Silva de | Date Issued:
2007
Alternative title
Standardization and evaluation of the technique of electrophoresis in pulsed-field gel electrophoresis (PFGE) for molecular typing of Yersinia pestis Celpa isolated in northeastern BrazilAdvisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
A Yersinia pestis é o agente causador da peste, doença infecciosa transmitida através da picada de pulgas infectadas. O homem se contamina acidentalmente ao entrar em contato com roedores ou outros animais infectados (raposas, cães e gatos) e suas pulgas. A Y. pestis é uma espécie muito homogênea, fenotipicamente, apresentando um sorotipo, um fagotipo e três biotipos. Diferentes métodos moleculares foram utilizados em estudos epidemiológicos para discriminar cepas bacterianas. No entanto, para Y. pestis isoladas em focos do Nordeste do Brasil, a maioria dos marcadores estudados não conseguiram discriminar as cepas originadas de diferentes hospedeiros, períodos e locais de isolamento. A eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE) é caracterizada pela separação de fragmentos de DNA obtidos por digestão dos cromossomos com endonucleases de restrição. Essa técnica é considerada o padrão ouro dos métodos de tipagem molecular, sendo altamente discriminatória e válida para muitos patógenos bacterianos, inclusive Y. pestis de outros focos do mundo. O objetivo deste trabalho foi realizar tipagem molecular de cepas brasileiras de Y. pestis através do PFGE. Das 43 cepas de Y. pestis, 36 foram usadas para padronização da técnica e 22 cepas, obtidas antes e durante um surto de peste ocorrido no Estado da Paraíba, para avaliação do PFGE. De acordo com padrões encontrados com a endonuclease de restrição AscI, 19 perfis foram gerados. Esses genótipos foram enquadrados em oito grupos (A-H) geneticamente relacionados. A técnica do PFGE mostrou se capaz de diferenciar as cepas de Y. pestis obtidas em diferentes municípios, antes e durante o surto de peste. De acordo com a variabilidade dos padrões de restrição e o alto poder discriminatório, a técnica PFGE pode ser utilizada para diferenciação e análise de novos isolados. A padronização do protocolo do PFGE para genotipagem das cepas brasileiras de Y. pestis pode ser útil na compreensão e controle da expansão da peste
Keywords in Portuguese
Yersinia pestisTécnica de Tipagem Bacteriana
Eletroforese em Gel de Campo Pulsado
Epidemiologia Molecular
Share