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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39029
PERFIL CLÍNICO, SOROLÓGICO E PARASITOLÓGICO EM 88 CÃES NATURALMENTE INFECTADOS POR L. CHAGASI
Author
Affilliation
Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária. Salvador, BA, Brasil.
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária. Salvador, BA, Brasil.
Universidade Federal da Bahia. Escola de Medicina Veterinária. Salvador, BA, Brasil.
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil.
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.
Abstract in Portuguese
OBJETIVOS: Definir o perfil clínico em cães naturalmente infectados por L. chagasi em uma área endêmica no Brasil. MÉTODOS: Foram estudados 88 cães provenientes de Jequié (Bahia-Brasil), sendo analisados 215 parâmetros clínicos e realizados hemograma, sorologia (ELISA) e exame parasitológico (cultura de material obtido por punção esplênica). RESULTADOS: Os resultados positivos de cultura esplênica correlacionam-se com a densidade óptica obtida no ELISA, em 64 dos cães estudados (r=0,8555; p=0,00327), demonstrando a associação entre positividade à sorologia e à parasitologia. Em todos os animais do grupo estudado, evidenciou-se correlação entre positividade na cultura e ocorrência de palidez nas mucosas (p=0,0106), apatia (p=0,0469), aumento do número de bastonetes (p=0,0224) e tendência ao aumento na contagem global de leucócitos (evidências clínicas de anemia e resposta inflamatória, esta caracterizada por leucocitose com desvio à esquerda, na presença de infecção). Verificou-se correlação entre os resultados de ELISA e presença de lesões cutâneas pruriginosas (p=0,0402), conjuntivite (p=0,050), esplenomegalia (p=0,0272) e claudicação (p=0,0256), além de tendência à redução do hematócrito e no número de hemácias nos animais com valores mais elevados de densidade óptica de ELISA, confirmando dados de literatura. Surpreendentemente, achados clínicos clássicos, como onicogrifose, emaciação e linfoadenomegalia não mostraram correlação com positividade à sorologia ou à parasitologia. CONCLUSÃO: Alguns resultados obtidos discordam da descrição clássica dos sinais clínicos de leishmaniose visceral canina. Os sinais clássicos, possivelmente, refletem apenas o estado avançado da doença, tornando-se necessário um melhor conhecimento de importantes aspectos da evolução da doença.
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