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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38568
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO NO MANEJO DA SÍFILIS CONGÊNITA: CONHECIMENTO E PRÁTICAS DOS MÉDICOS PEDIATRAS DAS MATERNIDADES PÚBLICAS DE TERESINA, PIAUÍ, NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL
Author
Affilliation
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estadual do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estadual do Piauí. Teresina, PI, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A sífilis na gravidez ainda é um desafio para a saúde pública no Brasil. É a patologia de transmissão vertical com maior taxa de transmissão no período gestacional. Desde 1995, o Brasil definiu como meta das suas ações de saúde a eliminação da sífilis congênita, definindo como aceitável a notificação de até um caso por 1.000 nascidos vivos/ano (BRASIL, 2006). Avaliar a conformidade do conhecimento e das práticas de diagnóstico e tratamento no manejo da sífilis congênita dos médicos pediatras atuantes nas maternidades públicas da cidade de Teresina – Piauí, na região nordeste do Brasil. Foi conduzido, em 2015, um estudo transversal com a população de médicos pediatras atuantes nas maternidades públicas de Teresina (n=41), que sistematizou informações colhidas por meio de formulários autoaplicáveis, com uma taxa de resposta de 77%. Avaliou-se a conformidade dos conhecimentos e práticas em relação aos protocolos do Ministério da Saúde brasileiro. Verificou-se baixo acesso a treinamentos (54%) e conhecimento insuficiente sobre a definição de caso de sífilis congênita (42%) e sobre os testes rápidos para sífilis (39%). Foram observadas falhas na investigação diagnóstica e no tratamento do recém-nascido, sendo a solicitação do VDRL em sangue periférico (88%) e o tratamento correto da neurossífilis (88%) as práticas com maior conformidade com os protocolos padrão. A baixa conformidade nos critérios avaliados resulta em oportunidades perdidas de identificação e tratamento adequado dos casos de sífilis congênita. Maior acesso aos protocolos assistenciais, melhoria nos registros no cartão de pré-natal e prontuário hospitalar, disponibilidade de exames e medicamentos e trabalhos educativos com as mulheres são estratégias a serem urgentemente adotadas a partir das barreiras identificadas.
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