Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38424
EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE – EXPERIÊNCIA VIVA NA REDE BRASILEIRA DE ESCOLAS DE SAÚDE PÚBLICA – UMA CONTRIBUIÇÃO À POLÍTICA NACIONAL
EPS
RedEscola
Aspectos políticos
Aspectos metodológicos
Aspectos operacionais
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A educação permanente em saúde, EPS, tem sido tema recorrente nos debates das 49 instituições formadoras componentes da RedEscola, nos seus aspectos políticos, metodológicos e operacionais. Um edital do CNPq abriu a oportunidade para que fosse realizada a pesquisa apresentada a seguir, que envolveu 9 escolas integrantes da Rede nas cinco regiões brasileiras, mostrando-se estratégica e marcante. A pesquisa buscou analisar aspectos da implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, tendo como referência a práxis das instituições formadoras participantes da RedEscola, a partir da reflexão de seus integrantes. Foram realizadas oficinas com os trabalhadores das escolas participantes, concebidas como espaços conversacionais, recurso da pesquisa qualitativa e da facilitação sistêmica de processos coletivos, permitindo momentos de reflexão e de construção de conhecimentos colaborativos das experiências relatadas. Evitou-se partir de uma hipótese a ser comprovada, ou refutada, assim como de qualquer conceito definido por normativa, tampouco se desejava reproduzir uma postura pesquisadores x pesquisados. A partir de perguntas disparadoras, os participantes, organizados em grupos, produziram mapas de relações para cada experiência relatada, elaborando sínteses e análises por meio de diagramas. Apesar do Ministério da Saúde ter encerrado o repasse dos recursos em 2011, as escolas incorporaram marcos conceituais da EPS: as metodologias ativas e problematizadoras, a transformação dos processos de trabalho, integração ensino-serviço, trabalho em equipe e o controle social, seja na composição de cursos ou nas práticas institucionais cotidianas. Importante destacar que a segunda portaria enfraqueceu as CIES como espaço democrático de pactuação. Além disso, o Ministério estabeleceu linhas prioritárias que passaram a ser a principal fonte financiadora para as escolas. Destacou-se também a cultura das questões assistenciais sobreporem-se às questões da educação na agenda política da saúde. Se, por um lado, o Ministério da Saúde implementou a Política de EPS em todo o território nacional, por outro, não apenas ao cessar o financiamento, mas ao adotar medidas que não se coadunam às realidades locais, por vezes verticalizam as relações de poder institucionais, comprometendo o quadrilátero da EPS. Ao ver como as escolas se apropriaram da EPS, concluímos que escutá-las no atual processo é imprescindível para a revisão da Política.
Keywords in Portuguese
Educação permanente em saúdeEPS
RedEscola
Aspectos políticos
Aspectos metodológicos
Aspectos operacionais
Share