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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38178
PAC MANGUINHOS, PROBLEMAS NÃO RESOLVIDOS: O QUE DIZEM OS MORADORES
Programa de Aceleração do Crescimento
Oficinas de produção
Políticas públicas
Favelas
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Raízes em Movimento. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Centro Universitário Augusto Motta. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Centro Universitário Augusto Motta. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Assessoria e Planejamento para Desenvolvimento. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Raízes em Movimento. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Centro Universitário Augusto Motta. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal Fluminense. Niterói, RJ, Brasil.
Centro Universitário Augusto Motta. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Assessoria e Planejamento para Desenvolvimento. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Oficinas de produção compartilhada de conhecimento entre dezembro de 2015 a outubro de 2016. O PAC, a provisoriedade e a incompletude enquanto marcas das políticas públicas nas favelas na história e memória dos moradores. Documentar e sistematizar os problemas que moradores de Manguinhos vêm enfrentando em seus lugares de moradia, mapeando informações sobre a situação de saúde e ambiente; subsidiar e apoiar o encaminhamento de demandas para solução de situações limite pós obras do PAC. As oficinas de compartilhamento são o núcleo da metodologia junto a uma rede de parceiros: membros do Conselho Gestor Intersetorial do Teias Manguinhos, o Núcleo de Terras e Habitação da Defensoria Pública do Estado do Rio e o Laboratório “Arquitetando Subjetividades” da Unisuam, entre outros. As atividades incluíram, além das oficinas, levantamentos de campo, reuniões regulares, produção de um mapa com os moradores e circulação de informações durante todo o processo. Sistematização das situações limites, em texto e mapa, evidenciando as situações de precariedade e as violações de direitos. Entre as mais graves destacamos a violação ao direito à moradia pelos riscos nas habitações, agravando problemas de tuberculose, hipertensão e problemas respiratórios, a permanente ameaça das remoções que afetam a saúde mental e a continuidade das enchentes, com perdas materiais e afetivas, evidenciando a precariedade das soluções em saneamento. O mapeamento dos problemas do PAC, identificando situações limites vividas por moradores e seus impactos sobre a saúde, contribuiu para o fortalecimento de uma rede de parcerias em Manguinhos. Esta rede foi responsável por uma audiência pública em 2016, que buscou encaminhamentos para as demandas dos moradores sobre a situação de moradia, e produziu também maior sinergia com outras favelas. No entanto nenhuma solução definitiva foi dada, até o momento, para os problemas mapeados. A experiência evidenciou a importância da participação da população nos processos de produção de conhecimento e na identificação dos determinantes sociais da saúde que são centrais para entender os processos de produção da doença e da saúde nestes territórios. Reafirmamos assim nossa convicção que só a ampliação de espaços e iniciativas que promovam tal participação poderia garantir alguma mudança no padrão das políticas públicas nas favelas.
Keywords in Portuguese
PAC ManguinhosPrograma de Aceleração do Crescimento
Oficinas de produção
Políticas públicas
Favelas
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